A estimativa de arrecadação do IOF em 2025 foi reduzida em R$ 1,8 bilhão pela equipe econômica, após decisão do STF e suspensão temporária da cobrança. O ajuste reflete mudanças no risco sacado e no decreto que elevava o imposto.
Redução da estimativa de arrecadação do IOF em 2025 e seus impactos
A redução de R$ 1,8 bilhão na estimativa de arrecadação do IOF em 2025 aconteceu devido a duas decisões importantes. Primeiro, o Supremo Tribunal Federal (STF) retirou o chamado “risco sacado” do aumento do IOF. Essa operação é quando um banco antecipa o pagamento de uma fatura, que será cobrada depois do cliente. Isso impactou diretamente a arrecadação projetada.
Além disso, o Congresso Nacional suspendeu a cobrança do IOF elevando-a por decreto em 27 de junho, fazendo com que a vigência da nova alíquota fosse cancelada até o dia 16 de julho, quando foi retomada parcialmente. Durante esse tempo, a Receita Federal reconheceu a suspensão da cobrança. Esse período sem a coleta do imposto também diminuiu a previsão de arrecadação.
Antes da revisão, a estimativa de arrecadação do IOF para o ano era de R$ 10,2 bilhões. Após as decisões, caiu para R$ 8,4 bilhões. Essa diferença representa cerca de 17,6% menos do que o previsto inicialmente, o que traz impacto para o planejamento do governo.
O IOF, ou Imposto sobre Operações Financeiras, é um tributo aplicado sobre diversas operações, como empréstimos, compras no cartão de crédito e títulos de investimentos. Por isso, sua elevação ou redução afeta diretamente a economia e a vida dos consumidores.
Essas mudanças mostram que decisões judiciais e legislativas podem alterar de forma significativa as projeções econômicas e a arrecadação do governo. Portanto, ao acompanhar essa notícia, é possível entender melhor como esses fatores influenciam o orçamento público e a política tributária.
