O Governo aumenta imposto para MEIs a partir de fevereiro de 2025, reajustando a contribuição mensal do Simples Nacional em 7,5%. O aumento reflete o novo salário mínimo e afeta diretamente os quase 16 milhões de Microempreendedores Individuais (MEIs) cadastrados no Brasil.
Com a mudança, o valor do pagamento obrigatório do Documento de Arrecadação do Simples Nacional (DAS) passa a ser:
- R$ 75,90 para MEIs em geral (5% do salário mínimo)
- R$ 182,16 para MEIs caminhoneiros (12% do salário mínimo)
Além da contribuição previdenciária, o DAS inclui impostos extras:
- R$ 1,00 para atividades sujeitas ao ICMS (comércio e indústria)
- R$ 5,00 para atividades sujeitas ao ISSQN (prestação de serviços)
Para quem exerce mais de uma atividade, o valor pode chegar a R$ 81,90 por mês.
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Reajuste pesa no bolso do MEI em 2025
O Governo aumenta imposto para MEIs em um momento de inflação e custos operacionais elevados, e essa decisão é vista como mais um obstáculo para os pequenos negócios.
Com 7,5% de aumento na tributação, muitos empreendedores devem sentir um impacto no orçamento mensal. Embora a contribuição ao INSS garanta benefícios previdenciários como aposentadoria, auxílio-doença e pensão por morte, o custo adicional pode ser um desafio para quem fatura pouco.
Além disso, o novo valor do DAS precisa ser pago até o dia 20 de cada mês, evitando multas e juros. O boleto pode ser gerado no Portal do Simples Nacional ou no App MEI, disponível para Android e iOS.
Quase 16 milhões de brasileiros serão afetados
O Brasil tem cerca de 15,9 milhões de MEIs registrados, que representam a maior categoria empresarial do país. Para muitos, o modelo do Simples Nacional é a única alternativa para formalizar um pequeno negócio, fugir da informalidade e garantir direitos previdenciários.
Entretanto, especialistas alertam que a carga tributária crescente pode afastar novos empreendedores e dificultar o crescimento dos atuais. Com o aumento da alíquota previdenciária e a possível reforma do Simples Nacional, há receios de que o custo de ser MEI se torne cada vez maior.
Como o aumento do imposto para MEIs impacta o setor?
O reajuste do DAS pode afetar diretamente a sobrevivência de pequenos negócios, especialmente os que operam com margens reduzidas. Entre os principais impactos do aumento estão:
- Menos dinheiro no caixa: o microempreendedor terá que desembolsar um valor maior mensalmente.
- Possível aumento na inadimplência: muitos MEIs podem ter dificuldades para manter os pagamentos em dia.
- Desestímulo ao empreendedorismo: o aumento da carga tributária pode desmotivar novos registros no Simples Nacional.
Dica: Para quem está com dificuldades financeiras, é essencial manter o pagamento do DAS em dia para garantir direitos previdenciários. Caso contrário, o MEI pode perder acesso a benefícios como aposentadoria e auxílio-doença.
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Vale a pena continuar como MEI em 2025?
Apesar do aumento do imposto para MEIs, a categoria ainda oferece vantagens, como tributação reduzida e menos burocracia do que outras formas de empresa.
Entretanto, para aqueles que faturam próximo ao limite de R$ 81 mil anuais, pode ser interessante avaliar a migração para Microempresa (ME), principalmente se houver necessidade de emissão de notas fiscais para clientes maiores.
Para os MEIs que faturam abaixo desse limite, a recomendação é manter o pagamento do DAS em dia, garantindo benefícios previdenciários e evitando complicações com a Receita Federal.
Governo aumenta imposto para MEIs
O Governo aumenta imposto para MEIs em 7,5%, elevando o valor da contribuição mensal do Simples Nacional para R$ 75,90 (MEI padrão) e R$ 182,16 (MEI caminhoneiro). A decisão afeta quase 16 milhões de brasileiros, que terão que se ajustar ao novo valor para continuar com seus negócios formalizados.
Diante desse cenário, os microempreendedores precisam se planejar financeiramente para absorver o reajuste sem comprometer a saúde financeira de seus negócios. O pagamento do DAS segue sendo essencial para garantir direitos previdenciários e manter o CNPJ ativo.
O aumento da carga tributária gera discussões sobre a viabilidade do modelo MEI a longo prazo, mas, por enquanto, ele ainda se mantém como a opção mais acessível para quem quer empreender no Brasil.
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