Fim da diplomacia: agronegócio precisa criar alianças estratégicas, diz Azevêdo

Fim da diplomacia: setor privado do agronegócio precisa criar alianças globais para evitar custos de uma guerra tarifária, diz Azevêdo.
Fim da diplomacia: agronegócio precisa criar alianças estratégicas, diz Azevêdo
Fim da diplomacia: agronegócio precisa criar alianças estratégicas, diz Azevêdo

O fim da diplomacia fragiliza acordos multilaterais e aumenta o risco de medidas protecionistas que afetam o . Roberto Azevêdo, ex-diretor-geral da , alerta que a volatilidade política tornou compromissos bilaterais instáveis. Diante desse cenário, o setor privado precisa criar alianças estratégicas fora do arcabouço estatal para mitigar custos de uma tarifária.

Ruptura do multilateralismo e impacto no agronegócio

Fim da diplomacia e a quebra do multilateralismo mudaram a lógica do comércio global. Em cerca de 20 anos, regras e confiança se desgastaram. Isso ficou claro na palestra de Roberto Azevêdo no 24º Congresso Brasileiro do Agronegócio, no dia 11.

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O que mudou nos últimos anos

A experiência de Azevêdo na OMC, entre 2013 e 2020, mostra como acordos se tornaram voláteis. Governos mudam de direção e contratos podem perder valor num novo mandato. A acelerou esse processo. Países ricos priorizaram estoques e restringiram .

O resultado é uma retração da cooperação internacional. O sentimento do “eu primeiro” ganhou força. Medidas protecionistas se multiplicaram, muitas vezes com justificativas ambientais ou sociais.

Impactos diretos no agronegócio

O agronegócio já sente efeitos. Tarifas e barreiras aumentam o custo de acesso a mercados. O chamado “tarifaço” dos e novas restrições comerciais reduzem a previsibilidade das vendas externas.

Além das tarifas, surgem regras como o mecanismo de ajuste de carbono da . Esse mecanismo pode adicionar custos ao produto brasileiro sem considerar a matriz energética do produtor. Isso pressiona margens e competitividade.

Riscos e números importantes

A incerteza afeta contratos de longo prazo e investimentos. A confiança entre países caiu e compromissos se mostram reversíveis. Eventos como o 24º Congresso mostram que o diálogo público persiste, mas não resolve todos os problemas.

Sem canais próprios, do agro correm risco de pagar um custo elevado com guerras tarifárias e barreiras não tarifárias. Por isso, a criação de alianças privadas e parcerias diretas com entidades externas passa a ser estratégia necessária.

 

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