A nova tecnologia do Ferrari Elettrica marca um passo significativo para a fabricante italiana de carros esportivos, mas mudanças nas metas de eletrificação têm gerado preocupações no mercado. Com a previsão de vendas a partir de 2026, a Ferrari busca equilibrar sua linha entre combustão interna e elétricos, o que levanta questões sobre seu futuro no mercado automotivo.
Futuro do Elettrica: o primeiro carro elétrico da Ferrari
O Elettrica é um marco importante para a Ferrari. Esse é o primeiro carro elétrico da famosa fabricante italiana de carros esportivos. A empresa revelou que o Elettrica estará disponível para venda a partir de 2026. Durante o anúncio, a Ferrari mostrou o chassi do Elettrica, que já possui todos os componentes essenciais, como a bateria e os motores elétricos.
Esse projeto reflete a vontade da Ferrari de unir o design criativo à tecnologia avançada. “Com a nova Ferrari Elettrica, reafirmamos nosso compromisso de modernizar a marca”, comentou John Elkann, o presidente da empresa. A expectativa é alta, mas o futuro dos carros esportivos elétricos é ainda um campo em desenvolvimento.
Revisão das metas de eletrificação decepciona investidores
A revisão das metas de eletrificação da Ferrari pegou muitos investidores de surpresa. Em um anúncio recente, a fabricante italiana declarou que, até 2030, 40% dos seus modelos serão a gasolina, 40% híbridos e apenas 20% elétricos. Essa mudança é um contraste direto com o que foi prometido anteriormente, onde havia uma meta de 40% de elétricos.
Após essas novidades, as ações da Ferrari caíram significativamente. Elas despencaram 12,74% logo após a notícia, ficando a US$ 418,16 na Bolsa de Valores de Nova York. Essa reação rápida dos investidores mostra a preocupação com as novas diretrizes da empresa e sua capacidade de competir no crescente mercado de carros elétricos.