A China revelou os pormenores de sua estratégia destinada a impulsionar o comércio de bens de consumo, incluindo automóveis e produtos para o lar, em uma tentativa recente de estimular a demanda interna. Em um comunicado conjunto divulgado nesta sexta-feira, 12, o Ministério do Comércio e outros órgãos do governo central chinês anunciaram que irão colaborar com autoridades locais para direcionar recursos e oferecer suporte aos consumidores interessados na compra de veículos usados e na atualização de equipamentos domésticos.
Segundo o comunicado, as autoridades irão incentivar instituições financeiras a flexibilizar as condições para a obtenção de empréstimos para aquisição de veículos, embora o montante disponível para essa iniciativa não tenha sido especificado.
Além disso, os responsáveis pela formulação de políticas pretendem estimular governos locais a oferecer incentivos aos consumidores que optarem por adquirir produtos para o lar que sejam ecologicamente amigáveis. Também serão divulgados incentivos para a compra de dispositivos inteligentes para residências, bem como encorajamento para a substituição de outros bens de consumo doméstico.
De acordo com o comunicado, até 2025, a China planeja aumentar em 15% o volume de utensílios domésticos antigos reciclados e em 50% o volume de chapas de carro recicladas em comparação com os níveis de 2023.
Essa não é a primeira vez que Pequim lança um programa para apoiar o consumo doméstico, já tendo implementado iniciativas semelhantes em 2009 e 2010.