Empregos em Santa Catarina: chegada de 42 indústrias deve gerar 18,5 mil vagas

Santa Catarina deve gerar 18,5 mil empregos com a chegada e expansão de 42 indústrias após novos incentivos fiscais. Veja os impactos até 2028.
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Empregos em Santa Catarina devem crescer com a chegada e expansão de 42 indústrias

Empregos em Santa Catarina devem ganhar um impulso expressivo com a chegada e a expansão de 42 indústrias, que foram contempladas com incentivos fiscais pelo estadual. A previsão oficial é de 18,5 mil novos postos de trabalho, entre diretos e indiretos, nos próximos anos.

A assinatura dos contratos aconteceu na quarta-feira, 20 de agosto, com a presença do governador Jorginho Mello e representantes das beneficiadas. As medidas fazem parte dos programas Prodec, Pró- e do regime TTD 489, que incentivam a instalação e a modernização do em Santa Catarina.

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Incentivos fiscais impulsionam investimentos industriais

Os projetos incluem desde a construção de novas fábricas e subestações de até a aquisição de maquinário moderno, voltado para o aumento da produtividade. De acordo com a Secretaria de Estado da Fazenda, os incentivos aprovados devem gerar R$ 43,3 bilhões em acumulado nas indústrias até 2028.

O Prodec (Programa de Desenvolvimento da Empresa Catarinense) permite o adiamento do pagamento do ICMS, funcionando como um fôlego de caixa para que as empresas invistam em infraestrutura. Já o Pró-Emprego viabiliza a desoneração de tributos na compra de bens e serviços essenciais à atividade produtiva. O TTD 489 amplia os limites para transferência de créditos de ICMS conforme o volume de investimento das empresas em novos projetos.

Para o governador Jorginho Mello, o foco está no crescimento econômico aliado à geração de empregos. “O incentivo dado hoje movimenta a nossa amanhã, tem impacto na criação de novos empregos e garante mais oportunidades para quem vive aqui”, afirmou.

Geração de empregos em Santa Catarina e aumento da arrecadação

Segundo estimativas da equipe econômica, os projetos industrializados impulsionados pelos incentivos devem fortalecer a cadeia produtiva em várias regiões do estado, gerando empregos diretos nas fábricas e empregos indiretos em setores como logística, manutenção e serviços.

Além disso, o governo projeta um incremento gradual na arrecadação de impostos com o crescimento do faturamento e da produtividade dessas indústrias. Embora haja renúncia fiscal no curto prazo, a aposta é de retorno elevado em médio e longo prazo, com a formalização de empregos e o estímulo à inovação tecnológica.

As empresas beneficiadas não tiveram os nomes divulgados, mas atuam em setores como metalurgia, alimentos, construção civil, energia, automação industrial e têxtil. As novas instalações devem ser distribuídas por todo o estado, com destaque para o Oeste, Vale do Itajaí, Sul e Planalto Norte catarinense.

A ampliação da base industrial de Santa Catarina é uma das prioridades do plano de governo, que busca reduzir a dependência de receitas fiscais oriundas do comércio e estimular a da matriz econômica estadual.

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