O papel da Doença de Gumboro em aves chama atenção pela sua complexidade e impacto na avicultura. Entender a atuação da Embrapa nessa pesquisa é essencial para produtores que buscam aves mais saudáveis e produtivas.
Estratégias e desafios da Embrapa na luta contra a Doença de Gumboro em aves
A Embrapa tem papel fundamental na luta contra a Doença de Gumboro, um vírus que afeta aves jovens entre 3 e 6 semanas. Essa doença danifica o sistema imunológico das aves, causando até 30% de mortalidade em surtos graves. Para evitar perdas, a Embrapa estuda como a imunidade passiva, transmitida pelas matrizes vacinadas, afeta a resposta das aves à vacina. Isso exige estratégias específicas de vacinação para cada lote, garantindo que os pintinhos estejam protegidos mesmo com anticorpos maternos.
Além da vacinação, a biosseguridade é essencial para controlar o vírus. O vírus pode permanecer no ambiente da granja por muito tempo, e controle rigoroso evita sua propagação para outros lotes. Protocolos de higiene, isolamento de aves doentes e monitoramento constante são recomendados. O trabalho da Embrapa inclui também pesquisas para identificar sinais clínicos precoces, como penas eriçadas, diarreia e abatimento, para agir rapidamente.
Essas estratégias combinam vacinação personalizada e práticas de biosseguridade para melhorar a saúde das aves e reduzir os impactos econômicos causados pela doença. A vigilância constante e o diagnóstico precoce são aliados importantes para a avicultura industrial superar esse desafio.