Novak Djokovic no US Open surge como a grande incógnita em Flushing Meadows: disposto a ‘bagunçar’ o provável duelo entre Carlos Alcaraz e Jannik Sinner, o sérvio de 38 anos precisa conciliar ambição e gestão física para as semifinais. A experiência e as estatísticas de serviço contrastam com sinais de desgaste, tornando as próximas partidas decisivas para seu caminho rumo ao título.
Djokovic desafia o duopólio Alcaraz-Sinner nas semifinais do US Open 2025
Novak Djokovic no US Open surge como a grande incógnita nesta fase do torneio. Ele pode atrapalhar o duelo esperado entre Carlos Alcaraz e Jannik Sinner nas semifinais.
Djokovic enfrenta Alcaraz nas semifinais e pode cruzar com Sinner na final. Felix Auger‑Aliassime também surpreendeu e chegou às semis.
O que está em jogo
O título no US Open pode alterar o cenário dos principais vencedores. Sinner e Alcaraz dominaram os últimos sete Grand Slams entre eles. Uma vitória de Djokovic manteria viva a disputa por mais majors.
Para Djokovic, o torneio é também sobre resistência e legado. Aos 38 anos, cada partida exige mais cuidado com o corpo e a rotina de recuperação.
Pontos fortes e sinais físicos
Djokovic tem mostrado grande eficiência no saque. Ele venceu 92% dos games de saque em Nova York. Também salvou 73% dos break points que enfrentou.
Apesar disso, há sinais de desgaste físico. Ele poupou treinos e usou dias de descanso para recuperar. A gestão do corpo será decisiva nas partidas longas.
Como ele pode ‘bagunçar’ os planos
Djokovic precisa jogar com inteligência nos momentos decisivos. Ele tende a confiar mais no saque para evitar trocas longas. Isso pode limitar o jogo de retorno de Alcaraz e Sinner.
Experiência e leitura de jogo são vantagens claras. Djokovic já derrotou Alcaraz em eventos importantes, inclusive nas Olimpíadas. Se mantiver o nível mental, tem chance real de vencer.
O desafio tático
Sinner e Alcaraz são jogadores jovens e agressivos no retorno. Eles ganham muitos games ao atacar o saque adversário. Djokovic terá de variar ritmo e posicionamento para neutralizá‑los.
Trocas curtas, saques bem colocados e paciência em pontos longos podem ser chave. A partida pode virar na hora dos pontos decisivos.
Físico, estatísticas de saque e a estratégia para bater jogadores mais jovens
Novak Djokovic no US Open enfrenta desgaste físico que exige mais cuidado nas partidas longas. Ele tem cuidado do corpo, poupando treinos e descansando antes das semifinais.
Em Nova York, venceu 92% dos games de saque e salvou 73% dos break points. Break point é o ponto que pode tirar seu saque, por isso é crucial.
Estratégia de saque
Ele usa o saque para encurtar os pontos e evitar trocas longas. Colocar o saque nos cantos e variar o ritmo pode desestabilizar adversários jovens.
A experiência dele ajuda a escolher as horas de atacar ou recuar. Servir bem diminui a necessidade de correr atrás do ponto.
Gestão física e recuperação
Djokovic tem rotinas longas de aquecimento e trabalho de recuperação. Treinadores e fisioterapeutas estão sempre por perto para ajustar o corpo.
Ryan Harrison notou um aquecimento de pelo menos 45 minutos antes do treino. Dias de descanso têm sido usados para recuperar energia entre jogos.
Como neutralizar jogadores mais jovens
Sinner e Alcaraz chegam com muita potência e ótimo retorno. Para vencê‑los, Djokovic precisa misturar saques, variações e paciência nos pontos.
Variação de ritmo, boas colocações e leitura do adversário são essenciais. Manter a cabeça fria nos momentos-chave pode fazer a diferença.