Embraer, Rede D’Or e Mercado Livre estão entre os destaques desta terça-feira (17)

Confira os principais destaques financeiros do dia:

Saúde & Educação

Empresas privadas e não listadas de saúde apresentaram resultados de 2024 robustos:

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• Planos de saúde: Receita +18% a/a, mesmo com redução de 1% na base de beneficiários; sinistralidade caiu 5 p.p.

• Hospitais: Margens estáveis ou em expansão (Einstein, Sírio‑Libanês, Sabin).

• Farmacêuticas: Receita forte (Eurofarma, Cimed), mas margens pressionadas por alavancagem.
  Visão: Apesar dos desafios operacionais e legais em 2025, a recomendação permanece positiva – com RDOR3 como principal aposta (P/L 2026 ~14,5x), seguida por HAPV3 e BLAU3.

Embraer (EMBR3)

• Paris Air Show: Venda confirmada da 6ª unidade do cargueiro KC‑390 para Portugal, com potencial de até 10 unidades adicionais – ação subiu ~6% no pregão.

• Eve Air Mobility: Pedido firme de 50 eVTOLs da Revo; projeção de frota global de 30 mil unidades até 2045, com potencial de US$ 280 bilhões em receita.
  Impacto: Reforça a diversificação da Embraer entre Defesa e mobilidade urbana, com inovação alinhada a novos mercados.

Varejo de Luxo & E‑commerce

• Setor de luxo global: Primeiro ano de queda em 15 anos – consumidores reduziram de 400 mi para 350 mi; receita caiu 1%; Hermès e Brasil (Zara, Renner, Azzas) apostam em experiências, personalização e ESG para manter relevância.

• E‑commerce brasileiro: Mercado Livre ajusta take‑rate para 15–19%; Amazon e Shopee aprimoram modelos para rentabilização. Previsão de crescimento de 16% a.a. até 2027. Plataformas com logística e fintech integradas estão melhor posicionadas.
  Takeaway: Consolidação inevitável; varejistas focados em experiência e ecossistema digital ganham vantagem competitiva.

Destaques desta terça-feira (17)

O cenário aponta para empresas com execução sólida e estratégias estruturadas – em saúde, mobilidade e consumo – como foco para investidores. A Embraer e a Rede D’Or ganham destaque pela expansão e resiliência operacional; no varejo, a dinâmica shift para rentabilidade reafirma o potencial de longo prazo das plataformas integradas.