Desafios Persistem no Mercado Imobiliário Chinês

Análise das medidas governamentais e projeções de especialistas diante da desaceleração e busca por estabilidade.
mercado imobiliário

O mercado imobiliário chinês, que enfrenta desafios, apresentou uma desaceleração menos acentuada nos e nas vendas no início deste ano, devido às medidas governamentais para conter a prolongada recessão no setor. No entanto, os especialistas ainda não estão prontos para declarar o fim da recessão.

De acordo com os dados do National Bureau of Statistics (NBS), o investimento em imóveis na diminuiu 9,0% nos primeiros dois meses de 2024 em relação ao ano anterior, uma queda menos drástica do que os 24,0% registrados em dezembro de 2023. As vendas de imóveis por área útil também apresentaram uma queda de 20,5% entre janeiro e fevereiro, em comparação com os 23,0% de queda observados em dezembro do ano anterior.

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Os últimos dados oficiais indicam que o ainda está em busca de estabilidade, com os preços das casas caindo 0,3% em fevereiro, em linha com a tendência observada em janeiro. Nie Wen, economista da Hwabao Trust, afirmou que o setor continua em declínio, com os desenvolvedores lutando por liquidez. No entanto, Nie observa que o pior impacto negativo do setor na pode ter passado, mas é incerto quando o setor atingirá o fundo do poço.

Para revitalizar o setor imobiliário, a China implementou medidas como o mecanismo de “lista branca”, que direciona fundos dos bancos estatais para projetos imobiliários identificados como dignos de apoio pelos governos locais. Além disso, no mês passado, a China anunciou a maior redução nas taxas de hipotecas de referência para apoiar o setor.

Apesar dessas medidas, a maioria dos participantes do mercado permanece cautelosa, com a compra e financiamento de casas, bem como o início de novas construções, continuando a diminuir. Nie Wen destacou a importância do investimento em projetos-chave, como habitação acessível e pública, para compensar o declínio no investimento imobiliário.

Em fevereiro, os empréstimos às famílias, principalmente hipotecas, contraíram 590,7 bilhões de yuans, uma queda significativa em relação aos 980,1 bilhões de yuans registrados em janeiro. O início de novas construções também diminuiu, com uma queda de 29,7% em relação ao ano anterior. Os fundos captados pelos promotores imobiliários chineses caíram 24,1% no ano.

Os economistas do enfatizaram a necessidade de mais apoio ao setor imobiliário, sugerindo políticas para remover restrições à compra de casas em mais cidades e apoio direto do para aumentar a oferta de habitação pública, o que poderia contribuir para uma eventual estabilização no setor.

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