A atividade empresarial na França enfrenta uma nova queda pelo décimo mês consecutivo em março, revela uma pesquisa mensal. A demanda por produtos e serviços franceses está em declínio, resultando em redução no emprego.
O índice rápido de gerentes de compras HCOB para o setor de serviços, principal na França, caiu para 47,8 em março, abaixo dos 48,4 registrados em fevereiro e das expectativas de 48,7 conforme uma pesquisa da Reuters.
Qualquer pontuação abaixo de 50 indica contração, enquanto acima de 50 sugere expansão na atividade.
No setor industrial, o PMI rápido também registrou uma queda para 45,8 pontos, abaixo das expectativas da pesquisa da Reuters, que apontavam para 47,5 pontos. Isso representa uma deterioração em relação ao PMI industrial final de fevereiro, que foi de 47,1.
O PMI composto rápido, que engloba os setores de serviços e manufatura, registrou 47,7 pontos em março, abaixo dos 48,1 de fevereiro e também abaixo das previsões da pesquisa da Reuters, que era de 48,6.
Norman Liebke, economista do Banco Comercial de Hamburgo, comentou: “A economia francesa está adiando sua recuperação, pelo menos para o segundo trimestre.”
A segunda maior economia da zona do euro, a França, deverá apresentar crescimento zero no primeiro trimestre, conforme relatado pela agência oficial de estatísticas INSEE na semana passada. Espera-se que o país experimente um modesto crescimento de 0,3% no segundo trimestre.
No último mês, o governo francês revisou para baixo sua previsão de crescimento para 2024, reduzindo-a para 1% em comparação com os 1,4% anteriores, após um crescimento de 0,9% no ano passado.