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COPOM prioriza meta de Inflação apesar de possível custo de reputação, revela Ata

COPOM prioriza meta de Inflação apesar de possível custo de reputação, revela Ata

COPOM Analisa Cenário Econômico Interno e Desafios para a Política Monetária

Na última semana, durante a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), um intenso debate sobre o custo reputacional tomou lugar. O colegiado do Banco Central optou por uma redução mais moderada da taxa de juros, fixando-a em 0,25 ponto percentual. Os diretores ponderaram sobre o eventual custo de reputação de não seguir um “guidance”, mesmo que condicional, em contraponto ao risco de perda de credibilidade no compromisso com o combate à inflação e a ancoragem das expectativas.

A informação é parte da Ata da reunião do Copom realizada nos dias 7 e 8 de maio, divulgada nesta terça-feira (14). Segundo o documento, a maioria do comitê avaliou como apropriado reduzir a taxa Selic em 0,25 ponto percentual. Eles consideraram que o cenário esperado não se confirmou devido à desancoragem adicional das expectativas, à elevação das projeções de inflação, ao cenário internacional mais adverso e à atividade econômica mais dinâmica do que o previsto.

Para esse grupo, o “forward guidance” da reunião anterior – indicando um corte de 0,50 ponto percentual – sempre foi condicional, e houve uma alteração no cenário em relação ao esperado. Em meio a debates anteriores, houve discussão sobre se o cenário prospectivo divergiu significativamente do previsto a ponto de justificar o custo reputacional de não seguir o guidance, o que poderia reduzir o poder das comunicações formais do comitê.

Por outro lado, os membros que optaram pela redução de 0,50 ponto percentual compartilharam da percepção de aumento das incertezas internas e externas entre as reuniões de março e maio, e do firme compromisso com o objetivo de atingir a meta de inflação e reancorar as expectativas. Houve um debate sobre o custo de oportunidade de não seguir o guidance, frente à mudança de cenário no período.

Em meio a essa discussão, enfatizou-se a necessidade de flexibilidade nas decisões a partir de junho, permitindo ajustar a trajetória do instrumento de política monetária conforme novas informações. No final, prevaleceu a visão de que a redução de 0,25 ponto percentual da taxa básica de juros, para 10,50% a.a., era compatível com a estratégia de convergência da inflação para a meta ao longo do horizonte relevante, incluindo o ano de 2025.

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Dois pontos destacados na Ata do Copom em relação ao desacordo da última quarta-feira:

  1. Os membros que defenderam uma redução de 0,50 ponto percentual na taxa Selic também reconheceram o aumento das incertezas tanto internas quanto externas entre as reuniões de março e maio. Eles compartilharam o compromisso firme de atingir a meta e realinhar as expectativas. O debate girou em torno do custo de não seguir o guidance em face das mudanças de cenário. Eles argumentaram que, embora a extração da tendência inflacionária em um ambiente incerto seja desafiadora, isso não deve ser interpretado como complacência com os indicadores divulgados, especialmente as expectativas de inflação. Reforçaram que a redução de 0,50 ponto percentual manteria a política monetária contracionista o suficiente. Enfatizaram também a importância da flexibilidade nas decisões futuras a partir de junho.
  2. Todos os membros concordaram que adotar uma política monetária mais contracionista e cautelosa, sem indicações futuras sobre movimentos subsequentes, era mais apropriado dadas as incertezas globais e a resiliência da atividade doméstica, além das expectativas desancoradas. Ressaltaram que a política monetária deve permanecer contracionista até que tanto o processo de desinflação quanto a ancoragem das expectativas de inflação estejam consolidados em torno das metas. Todos compartilharam a visão de que a extensão e adequação de ajustes futuros na taxa de juros serão guiadas pelo firme compromisso de convergência da inflação à meta.

Esses trechos da Ata do Copom visam amenizar o desacordo, destacando a preocupação com a credibilidade ao desconsiderar ou não o guidance anterior e enfatizando a importância do compromisso com a meta de inflação na tomada de decisões futuras.

CONFIRA A ATA OFICIAL DO COMITÊ DE POLÍTICA MONETÁRIA

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