As recentes demissões em massa no Itaú trazem à tona questões sobre produtividade e aderência cultural dentro de grandes instituições financeiras. O banco, que ainda não revelou números exatos, enfrenta a pressão de uma cultura organizacional que demanda resultados e comprometimento dos seus colaboradores.
Motivos das demissões no Itaú
O Itaú teria optado por realizar demissões em massa devido a problemas de produtividade e aderência cultural. A instituição financeira mencionou que essas demissões são parte de um processo de avaliação contínua de desempenho. O banco busca alinhar suas operações com os valores e as expectativas atuais do mercado. O setor bancário roda em um ritmo rápido, e a eficiência é fundamental.
As dispensas impactaram alguns funcionários, gerando discussões acaloradas nas redes sociais. Muitos deles não tinham ligação direta com a baixa performance, mas foram afetados pela decisão estratégica do banco. O Itaú não divulgou o número exato de cortes, mas rumores afirmam que cerca de mil pessoas estão entre os demitidos. Esse movimento é visto como uma forma de fortalecer a cultura organizacional e entregar melhores resultados no futuro.
💰 Quer viver de renda? Baixe agora a Carteira de Dividendos do BTG!
Impactos no mercado de trabalho e cultura organizacional
As demissões no Itaú podem ter um impacto significativo no mercado de trabalho. Especula-se nas redes que cerca de mil funcionários foram cortados, muitos se preocupam com a estabilidade do emprego atualmente. O setor bancário já enfrenta dificuldades, e esses cortes podem aumentar a insegurança entre os trabalhadores. É um momento crítico, pois os funcionários veem colegas sendo dispensados sem aviso prévio.
A cultura organizacional do Itaú também está sob teste. A busca por uma cultura de alta performance pode gerar uma pressão intensa sobre os empregados. Eles precisam se alinhar às expectativas do banco, que estão mudando rapidamente. Essas mudanças podem afetar a moral e a motivação dos que permanecem. É crucial que a gestão ofereça suporte durante essa fase para manter os times engajados.
O que diz o Sindicato dos bancários
As recentes demissões em massa no Itaú continua gerando críticas de entidades que representam os trabalhadores do setor. Segundo o Sindicato dos Bancários, parte dos desligamentos teria sido justificada por registros de inatividade nos computadores corporativos, em alguns casos superiores a quatro horas. Para o sindicato, esse critério é considerado frágil, já que não contempla a complexidade do trabalho remoto, possíveis falhas técnicas, sobrecarga de tarefas ou questões de saúde que afetam o desempenho diário.
O diretor sindical e funcionário do banco, Maikon Azzi, classifica as dispensas como arbitrárias e desumanas. Ele aponta que não houve diálogo prévio com os empregados nem com as entidades sindicais antes da decisão. As demissões foram conduzidas de forma unilateral, sem espaço para negociação ou mediação, ainda que a reforma trabalhista tenha flexibilizado a necessidade de anuência dos sindicatos em casos de cortes coletivos.
De acordo com Azzi, o banco manteve monitoramento por cerca de seis meses, mas não ofereceu advertências, feedbacks ou qualquer possibilidade de defesa aos empregados e faltou transparência e respeito básico ao processo.
O Sindicato dos Bancários já contatou a direção do Itaú em busca de esclarecimentos e promete continuar cobrando uma justificativa formal para as demissões em massa. A entidade também reforça que seguirá monitorando os casos para garantir que os direitos trabalhistas sejam preservados.
Itaú mantém-se como maior banco privado do país
Mesmo em meio às demissões em massa, o Itaú segue firme como o maior banco privado do Brasil. A busca por eficiência tem se refletido no desempenho de suas ações, que acumulam valorização de 45,85% em 2025. Analistas de diferentes casas de research mantêm o papel entre as principais recomendações do setor, destacando a disciplina de custos e a capacidade da instituição em entregar crescimento. Os fortes resultados no segundo trimestre reforçaram essa percepção e levaram os papéis a novas máximas históricas.
Dentro dessa estratégia, o desligamento de funcionários e o corte de despesas não são exceções, mas parte de uma prática comum em grandes instituições. A medida visa preservar margens, manter a competitividade e garantir retornos consistentes.
O racional é claro: ao reduzir custos, o banco assegura maior rentabilidade aos acionistas e cria condições para continuar financiando projetos que impactam diretamente a economia. Para o mercado, essa combinação de eficiência operacional e solidez financeira ajuda a explicar por que o Itaú segue como referência no setor privado.
LEIA TAMBÉM:
Resultado do Itaú no 2T25: Lucro de R$ 11,5 Bilhões e Destaques
Banco do Brasil desiste de processar advogados na crise do agronegócio
Respostas de 2
Eu já sabia dessa situação, só pelo olhar dos funcionários senti muito esforços para tratar bem os clientes! Não tenho nada contra ao banco Itaú.
Sou bem aceita por todos funcionários !
Excelente tratamento e atendimento, não faz jogo sujo comigo ! Obrigada
Ok