Crise para uns, oportunidade para outros

Como empresas listadas como a Mills ganham mercado com a dificuldade dos concorrentes.
crise no mercado

Que os juros altos atrapalham as empresas, todo mundo sabe.
A demanda esfria. O encarece. Os custos sobem. E o caixa some.

Mas e se, em vez de pensar no quanto isso prejudica as empresas da bolsa, a gente olhar pelo outro lado?

Publicidade: teste

E se os juros altos forem, na verdade, uma oportunidade disfarçada para quem está bem posicionado?

Oportunidade na crise

costumam ser as maiores do setor.
Mais capitalizadas. Menos alavancadas. Com acesso fácil a crédito, e instrumentos de proteção.

Do outro lado, temos um exército de pequenas e médias que não têm esse luxo. Sofrem mais. Param no meio do caminho. E, às vezes, acabam virando oportunidade de compra.

É o ciclo darwinista do capitalismo em sua forma mais pura.
Na brasileira, isso já virou padrão:
, Ambev, Localiza…
Todas cresceram comprando concorrentes em dificuldade.

Mais recentemente, empresas como JSL, Totvs e Priner tem seguido o modelo.

Agora, temos mais um capítulo.

O caso Mills

Mills () anunciou a compra da Next Rental, subsidiária da Pesa (maior distribuidora Caterpillar no Sul do país).

A Mills pagou R$ 180 milhões por:

  • 738 equipamentos de linha amarela
  • Contratos de locação
  • Zero dívida

O preço pago equivale a:

  • 0,8x o valor da frota (vs. 1,5x da Mills)
  • 3x o estimado para 2026 (vs. 4x da própria Mills)

Ou seja: a Mills comprou barato.

Com a aquisição, o EBITDA da Mills sobe 8%
e ela ganha tração num mercado onde ainda tinha participação tímida.

E por que a Next entrou em dificuldade?

Estava altamente alavancada.
Com os juros a 15% ao ano, o custo da dívida sufocou a operação.
A empresa não conseguia mais investir, renovar contratos, nem manter o ritmo.

A lógica é clara

Empresas grandes, listadas, capitalizadas e bem geridas não apenas sobrevivem à crise, elas crescem nela.

E quem mais sofre são as empresas que operam no fio da navalha, sem gordura, sem acesso a capital, e agora… sem fôlego.

O investidor atento entende esse jogo.
Enquanto muita gente evita por medo do juro alto, talvez o melhor seja perguntar:

Quem vai sair maior dessa tempestade?

Leia mais sobre:

Últimas Noticias

Assine nossa newsletter

Esteja um passo à frente. Receba em primeira mão as notícias que movem o mercado e a sociedade, direto no seu WhatsApp e e-mail.