A CRI da Tenda (TEND3) é a mais recente estratégia da construtora para reforçar seu caixa e melhorar sua posição financeira. A companhia anunciou a aprovação de uma operação de cessão de carteira pró-soluto, no contexto da 448ª emissão de Certificados de Recebíveis Imobiliários (CRI), conduzida pela Opea Securitizadora S.A.
A operação poderá arrecadar até R$ 300 milhões por meio da emissão de papéis estruturados em três tranches. A distribuição será feita pela Galapagos Capital DTVM, em regime de melhores esforços, conforme a Resolução CVM nº 160. O lastro da oferta será composto por Cédulas de Crédito Imobiliário (CCI) oriundas de contratos de compromisso de compra e venda e termos de confissão de dívida, originados por Tenda, Tenda Negócios Imobiliários S.A. e Alea S.A.
Estrutura e remuneração
A emissão será dividida em:
- Primeira parte da classe sênior: 100% da Taxa DI + 2% ao ano
- Segunda parte da classe sênior: IPCA + 9,90% ao ano
- Classe subordinada: IPCA + 11% ao ano
Liberação inicial
A primeira liberação, no valor de R$ 160 milhões, está prevista para ocorrer até 30 de junho de 2025. O valor líquido a ser repassado às empresas será de R$ 159 milhões, após deduções operacionais.
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Vantagens do CRI da Tenda
Com essa operação, a Tenda transforma fluxos futuros em liquidez imediata, reduzindo o tempo de recebimento de parcelas de imóveis vendidos e aliviando a pressão sobre o capital de giro. Além disso, a modalidade pró-soluto transfere o risco de inadimplência aos investidores, protegendo o balanço da empresa.
Em um cenário de juros elevados e maior exigência por eficiência financeira, a operação se mostra estratégica para acelerar projetos e garantir previsibilidade financeira.