CPI: Inflação dos EUA avança em agosto para 0,2% e atinge 2,5% em 12 meses

CPI: Inflação dos EUA avança em agosto para 0,2% e atinge 2,5% em 12 meses

O aumento, embora modesto, mantém o indicador dentro das expectativas dos analistas e sugere que a inflação ainda está longe de atingir a meta de 2% ao ano, estabelecida pelo Federal Reserve (Fed), banco central americano.

Em agosto de 2024, o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos apresentou alta de 0,2% em comparação ao mês anterior, elevando a taxa de inflação anual para 2,5%. Esse dado, divulgado pelo Departamento do Trabalho, esteve em linha com as previsões do mercado, que esperava um avanço nos mesmos patamares de 0,2% no mês e 2,5% no acumulado de 12 meses. O aumento, embora modesto, mantém o indicador dentro das expectativas dos analistas e sugere que a inflação ainda está longe de atingir a meta de 2% ao ano, estabelecida pelo Federal Reserve (Fed), banco central americano.

Habitação e Alimentos como Principais Contribuintes

O principal responsável pela alta mensal foi o indicador de abrigo, que subiu 0,5% e contribuiu significativamente para o aumento geral dos preços. Em contrapartida, a energia apresentou uma queda de 0,8% no mês, o que ajudou a conter o avanço da inflação. O setor de alimentos também teve uma leve alta de 0,1%. Enquanto a alimentação fora de casa subiu 0,3%, o índice de alimentos consumidos no domicílio permaneceu inalterado, refletindo uma estabilidade nos preços desse setor específico.

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O núcleo do CPI, que exclui itens mais voláteis como alimentos e energia, subiu 0,3% em termos anuais, demonstrando uma leve aceleração, mas ainda em linha com as expectativas do mercado.

Esses números sinalizam que, embora a inflação tenha mostrado sinais de desaceleração, alguns componentes do índice, como habitação, ainda apresentam pressão inflacionária, o que pode afetar a política monetária do Federal Reserve nas próximas reuniões.

Cenário de Juros nos Estados Unidos

Apesar de o CPI não ser o principal indicador utilizado pelo Federal Reserve para medir a inflação, ele continua sendo um dos dados mais importantes para determinar o caminho das taxas de juros nos Estados Unidos. O índice de preços ao consumidor serve como termômetro para avaliar se a economia americana está caminhando na direção correta para atingir a meta de inflação de 2% ao ano.

Antes da divulgação do CPI de agosto, o mercado já estava de olho na reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (FOMC) prevista para a próxima semana, que discutirá possíveis ajustes na taxa de juros. A ferramenta CME FedWatch indicava que 69% dos investidores apostavam em um corte de 0,25 ponto percentual na taxa de juros, enquanto 31% acreditavam que o corte poderia ser maior, de 0,50 p.p.

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O Federal Reserve, presidido por Jerome Powell, tem adotado uma postura cautelosa nos últimos meses, observando atentamente os dados de inflação e o comportamento do mercado de trabalho. Nas últimas semanas, alguns membros do Fed expressaram preocupações sobre o mercado de trabalho, destacando que ele ainda pode apresentar tensões que possam impactar o controle da inflação. O BTG Pactual, em seu relatório mais recente, mencionou que o CPI em linha com as expectativas reforça a possibilidade de um “soft landing”, um cenário em que a economia desacelera gradualmente, sem entrar em recessão.

Impactos no Mercado Financeiro

A divulgação do CPI trouxe um alívio moderado aos mercados financeiros, que vêm enfrentando incertezas sobre os próximos passos do Federal Reserve. Um dos setores mais impactados pelas expectativas de corte de juros é o de ações, com as empresas do setor de tecnologia se beneficiando da perspectiva de uma política monetária mais afrouxada.

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Ao mesmo tempo, o dólar americano apresentou uma leve valorização após os dados do CPI, refletindo a confiança do mercado em uma ação mais gradual por parte do Fed. O índice de preços ao consumidor e suas variações continuam sendo monitorados de perto por investidores e analistas, que buscam entender o impacto dessas mudanças na economia global.

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