Como a Meta lidera a corrida por talentos em IA entre as big techs

A corrida por talentos em IA está transformando o mercado de tecnologia em 2025. Meta lidera o movimento com contratações agressivas.
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A corrida por talentos em IA () chegou a um novo patamar em 2025, redefinindo o equilíbrio de poder entre as gigantes da tecnologia. A Meta, liderada por Mark Zuckerberg, está contratando alguns dos mais renomados especialistas em IA do mundo, oferecendo pacotes salariais que ultrapassam os US$ 100 milhões, com o objetivo de formar o time mais poderoso do setor.

A movimentação mais emblemática ocorreu quando a Meta anunciou a contratação de Mark Lee e Tom Gunter, dois dos principais pesquisadores da área de IA da . Mais do que isso, Ruoming Pang, chefe da equipe de modelos de linguagem da Apple, também foi contratado semanas antes. Pang teria recebido uma remuneração superior a US$ 200 milhões para liderar o novo laboratório da Meta, o Superintelligence Labs.

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Essas aquisições expõem não apenas a força financeira da Meta, mas também a fragilidade estratégica da Apple, que agora avalia terceirizar parte da infraestrutura de IA da assistente virtual Siri, considerando parcerias com plataformas como ChatGPT (OpenAI) e Claude (Anthropic).


Meta aposta alto na superinteligência artificial

A Meta deixou claro que não está apenas reforçando suas equipes: está apostando todas as fichas no futuro da superinteligência. Zuckerberg revelou que a empresa está disposta a investir centenas de bilhões de dólares na criação de sistemas avançados de IA que vão além dos atuais modelos generativos.

Para garantir sinergia e produtividade, os principais talentos contratados estão sendo deslocados fisicamente para trabalhar próximos ao , num modelo de colaboração intensa. A estratégia é montar uma elite técnica que acelere o desenvolvimento de soluções disruptivas em IA para a Meta.

Essa abordagem posiciona a empresa à frente de rivais como Alphabet (dona do Google), , Microsoft e a própria Apple, que ainda não apresentou um plano robusto para IA no mesmo nível.

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A crise silenciosa da Apple

Enquanto a Meta avança, a Apple parece perder força na corrida por talentos em IA. A saída de Pang, Lee e Gunter representa um baque para a estratégia interna da empresa, que vinha tentando desenvolver seus próprios modelos para integrar à Siri.

Com as baixas recentes, a empresa de Cupertino estuda opções externas, o que é visto por analistas como um sinal de enfraquecimento técnico. A dependência de soluções como ChatGPT ou Claude pode comprometer a competitividade da Apple em um mercado onde a inovação proprietária é essencial.

Especialistas afirmam que a Apple vive um momento de incerteza, sem liderança técnica clara na frente de IA e com sinais de que seus principais talentos estão migrando para concorrentes mais agressivos e inovadores.


Guerra por cérebros e bônus milionários: nova fase da competição

O mercado de tecnologia global já vinha assistindo a um aquecimento na guerra por talentos de IA, mas os valores atuais impressionam. Segundo fontes próximas à Meta, os pacotes oferecidos incluem:

  • Remuneração base acima de US$ 1 milhão/ano

  • Bônus de assinatura acima de US$ 10 milhões

  • Ações e participação futura superiores a US$ 100 milhões

  • Incentivos para realocação global e apoio familiar

Outras gigantes, como Microsoft e Amazon, também estão na disputa, embora com abordagens mais discretas. A diferença é que Zuckerberg decidiu tornar pública sua ambição de montar o melhor laboratório de IA do mundo, o que está atraindo ainda mais interesse do mercado.


Impacto para investidores e mercado financeiro

A corrida por talentos em IA não afeta apenas a estrutura interna das empresas, mas também influencia diretamente a percepção do mercado sobre o valor futuro dessas ações. Meta e , por exemplo, têm se beneficiado da euforia em torno da inteligência artificial, enquanto Apple e outras mais conservadoras têm sofrido pressão.

Segundo relatório recente da XP Investimentos, os investimentos em IA são o principal motor de crescimento e valorização das . “O movimento da Meta sinaliza uma forte convicção no crescimento exponencial da IA, o que pode gerar retornos superiores ao mercado nos próximos anos”, afirmou o analista-chefe da corretora.


Estamos apenas no começo da corrida

A corrida por talentos em IA está longe de terminar. Com o avanço das aplicações em robótica, saúde, finanças, marketing e , a demanda por profissionais altamente qualificados explodiu, e as empresas estão dispostas a pagar preços altíssimos para não ficarem para trás.

Para e observadores do mercado, é essencial acompanhar não só os lançamentos de produtos, mas também os bastidores da guerra por cérebros, que pode definir quais empresas liderarão o futuro da tecnologia global.

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