Commodities no Brasil: Celulose ganha destaque com Suzano e Klabin em 2025

Commodities no Brasil: Celulose ganha destaque com Suzano e Klabin em 2025

O BTG Pactual reforça o setor de papel e celulose como um dos mais promissores para 2025, com Suzano e Klabin liderando as recomendações. Apesar de desafios no curto prazo, as empresas apresentam fundamentos sólidos, estratégias de desalavancagem e alta exposição ao dólar, posicionando-se como destaques no Ibovespa
Commodities no Brasil

A análise do BTG Pactual destaca um panorama desafiador para as Commodities no Brasil no curto prazo, com a maioria dos mercados pressionados por excesso de oferta e demanda limitada. Fatores como um dólar mais forte, incertezas na política econômica da China e revisões baixistas para o PIB chinês contribuem para um cenário de preços voláteis e desafiadores.

No entanto, dentro desse contexto, o setor de papel e celulose desponta como o favorito, sustentado por fundamentos sólidos e múltiplos atrativos. Empresas como Suzano e Klabin são destaques na análise, com expectativas de crescimento significativo em 2025 e estratégias que posicionam ambas como líderes em um ambiente de incerteza.

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Suzano: Sólidos Fundamentos e Valuation Atrativo

A Suzano é apontada como uma das melhores opções no setor de celulose, com fundamentos robustos e múltiplos atrativos. A empresa está negociando a um múltiplo de 5,6x EV/EBITDA 2025, significativamente abaixo do histórico justo de 7,0x, o que reforça seu potencial de valorização.

Destaques da Tese de Investimento:

  • Desalavancagem acelerada: A projeção é que a dívida líquida/EBITDA caia para 2,6x até o final de 2025, frente aos atuais 3x.
  • Rendimento atrativo: Mesmo com preços de celulose em torno de US$ 550/t, a Suzano oferece um rendimento de fluxo de caixa livre (FCFE) de ~9%.
  • Ativo Cerrado: A precificação do mercado ainda não reflete totalmente o potencial de aceleração do ativo Cerrado, um dos principais projetos da empresa.

Apesar da pressão de curto prazo sobre os preços da celulose, o BTG acredita que as ações da Suzano já precificam cenários pessimistas, criando uma oportunidade atrativa para investidores no longo prazo.

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Klabin: Crescimento e Resiliência

A Klabin também se destaca no setor de Commodities no Brasil, beneficiando-se de ventos favoráveis em suas principais unidades de negócios. Projetos como Puma II e Figueira devem impulsionar os lucros de forma consistente até 2025, enquanto a desalavancagem mantém o balanço saudável e sustentado.

Principais Pontos:

  • Exposição ao dólar: A cada 10% de desvalorização do real, o EBITDA da Klabin aumenta em +13%.
  • Potencial subestimado: A empresa está sendo negociada a 6,5x EV/EBITDA 2025, abaixo do justo histórico de 8x.
  • Diversificação de portfólio: Além da celulose, a Klabin se beneficia da demanda crescente por kraftliner e papelão ondulado.

O BTG vê espaço significativo para reavaliação dos múltiplos, especialmente conforme os projetos estratégicos avançam e o mercado ajusta suas expectativas para o crescimento da empresa.

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Gerdau: Beneficiada pelo “Trump-Trade”

No setor de siderurgia, a Gerdau é destacada como uma das principais beneficiárias das políticas comerciais protecionistas nos EUA, particularmente após a vitória de Donald Trump. A empresa está sendo negociada a um valuation atrativo de 3,8x EBITDA 2025, com expectativa de yield de geração de caixa na faixa de 9%.

Embora o setor enfrente desafios com margens pressionadas nos EUA, o BTG acredita que esses impactos são temporários e que políticas fiscais e comerciais mais favoráveis devem reforçar a posição da Gerdau no mercado norte-americano.

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Vale: Perspectiva Neutra

Apesar de avanços recentes, como a melhoria nos volumes de minério de ferro e eventos positivos relacionados à Samarco, o BTG mantém uma visão neutra para a Vale. A vulnerabilidade da economia chinesa e a pressão no complexo siderúrgico global dificultam uma recuperação sustentável dos preços do minério de ferro.

A empresa está sendo negociada a 4x EBITDA 2025, com rendimentos de dividendos entre 6% e 8%. No entanto, o BTG alerta para possíveis revisões baixistas nos preços de minério em 2025, o que pode limitar o potencial de valorização da ação.

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Declaração de Risco

Embora o setor de celulose ofereça oportunidades promissoras, o BTG ressalta os riscos associados a investimentos em Commodities no Brasil:

Vale: Observe que qualquer investimento em ações latino-americanas, como ações de mineração, está sujeito ao risco cambial, bem como a flutuações inesperadas da economia local. As ações de mineração também estão sujeitas às flutuações de preços de seus principais produtos. Os investidores devem estar cientes de que as ações de mineração são inerentemente altamente voláteis e extremamente dependentes tanto da demanda subjacente global quanto do comportamento do fornecedor. Um enfraquecimento na produção global pode colocar nossa previsão de preços, ganhos e avaliações sob pressão. Observe que qualquer investimento em ações latino-americanas está sujeito ao risco cambial, bem como a flutuações inesperadas da economia local. O investimento na Vale está sujeito ao risco da China, uma vez que a maioria do crescimento previsto do minério de ferro vem daquele país. Consequentemente, os principais riscos são a demanda fraca, conforme evidenciado pelas condições econômicas gerais, ou aumentos na oferta, na forma de acréscimos de capacidade.

Gerdau: Observe que qualquer investimento em ações latino-americanas, como ações de siderurgia, está sujeito ao risco cambial, bem como a flutuações inesperadas da economia local. O investimento em ações de siderurgia também está sujeito às oscilações de preços de seus principais produtos. Dada a ciclicidade dos preços das commodities, os investidores devem estar cientes de que as ações de siderurgia e mineração são inerentemente altamente voláteis e extremamente dependentes da demanda subjacente global e do comportamento do fornecedor. Um enfraquecimento na produção global pode colocar nossa previsão de preços, ganhos e avaliações sob pressão. O investimento na Gerdau está sujeito a riscos relacionados à sua exposição na América do Norte, onde a concorrência é acirrada e as margens são muito mais estreitas. As condições financeiras e os resultados das operações nessas indústrias são geralmente afetados por condições econômicas e outros fatores difíceis de prever. Consequentemente, os principais riscos são a demanda fraca, conforme evidenciado pelas condições econômicas gerais, ou aumentos na oferta, na forma de adições de capacidade.

Suzano: Observe que qualquer investimento em ações latino-americanas, como ações de papel e celulose, está sujeito ao risco cambial, bem como a flutuações inesperadas das economias locais. O investimento em ações de papel e celulose também está sujeito às flutuações de preços de seus principais produtos. A Suzano é altamente sensível a mudanças na oferta e demanda de seus principais produtos, principalmente produtos de papel e celulose. Consequentemente, os principais riscos são a demanda fraca, conforme evidenciado pelas condições econômicas gerais, ou aumentos na oferta, na forma de acréscimos de capacidade. Isso pode causar desequilíbrios no mercado e levar a quedas de preços. Como a maioria das operações dessas empresas está sediada na América Latina, elas estão sujeitas ao risco cambial, bem como a flutuações inesperadas das economias locais.

Klabin: Observe que qualquer investimento em ações latino-americanas, como ações de papel e celulose, está sujeito ao risco cambial, bem como a flutuações inesperadas das economias locais. O investimento em ações de papel e celulose também está sujeito às flutuações de preços de seus principais produtos. A Klabin é altamente sensível a mudanças na oferta e demanda de seus principais produtos, principalmente produtos de papel e celulose. Consequentemente, os principais riscos são a demanda fraca, conforme evidenciado pelas condições econômicas gerais, ou aumentos na oferta, na forma de acréscimos de capacidade. Isso pode causar desequilíbrios no mercado e levar a quedas de preços. Como a maioria das operações dessas empresas está sediada na América Latina, elas estão sujeitas ao risco cambial, bem como a flutuações inesperadas das economias locais.

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Apesar de um cenário macroeconômico desafiador, o setor de papel e celulose desponta como um dos mais promissores para 2025. Empresas como Suzano e Klabin se destacam pela resiliência operacional, exposição ao dólar e estratégias bem definidas de desalavancagem e crescimento.

Para investidores que buscam oportunidades no setor de Commodities no Brasil, a recomendação do BTG Pactual é clara: “Compre Suzano e Klabin.” Além disso, a Gerdau surge como uma alternativa interessante na siderurgia, enquanto a Vale permanece como um ativo neutro, aguardando maior clareza no ambiente macroeconômico.

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