Ações da CBA (CBAV3) sobem 7%, veja o que está por trás da alta

Ações da CBA (CBAV3) disparam com especulações sobre venda do controle. Alcoa, Rio Tinto e Chinalco estariam interessadas.
CBA (CBAV3)

As da CBA (CBAV3) operam entre as maiores altas da no pregão terça-feira (26), com valorização de 7,92%, cotadas a R$ 3,27 por volta das 15h37 (horário de Brasília). O movimento chama atenção do mercado em meio a rumores sobre uma possível mudança no controle acionário da companhia.

Segundo informações publicadas pelo Valor Econômico, grandes players do setor de alumínio — como Chinalco, Rio Tinto e Alcoa — estariam avaliando propostas para assumir o controle da CBA. O interesse seria impulsionado pelas negociações envolvendo o projeto Rondon, que, por sua relevância estratégica, se tornou peça-chave para que buscam verticalizar suas operações no Brasil.

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O projeto envolve atividades que vão desde a mineração de bauxita até a produção de alumínio, integrando diversas etapas da cadeia. A possibilidade de ampliar a atuação no país e garantir acesso direto à matéria-prima motivaria os grandes grupos globais a entrar na disputa.

Ações descontadas e recomendação de compra

Além dos rumores sobre o controle acionário, outro fator que contribui para o desempenho positivo de é a avaliação de analistas sobre o preço atrativo das ações no longo prazo.

Rafael Barcellos ( BBI) e Renato Chanes (Ágora ) reforçam a recomendação de compra para os papéis, com preço-alvo de R$ 6,50 até o final de 2026. Segundo eles, CBAV3 está sendo negociada em patamares historicamente baixos, o que abre espaço para uma reprecificação relevante diante de eventuais mudanças estratégicas ou operacionais.

Embora a empresa não faça parte do índice Ibovespa, a movimentação das ações nesta terça-feira evidencia o interesse dos em empresas com ativos estratégicos e possibilidade de reestruturação societária.

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