O BTG Pactual realizou atualizações importantes em sua carteira recomendada de dividendos para o mês de setembro, buscando otimizar os retornos para os investidores. A carteira agora conta com 13 ações, que, segundo a análise do banco, podem proporcionar retornos expressivos, chegando até 33,5%. Essas mudanças refletem a estratégia contínua do BTG em identificar oportunidades de investimentos sólidos, mantendo um equilíbrio entre segurança e rentabilidade.
Alterações na Carteira de Dividendos do BTG
Entre as mudanças significativas, o BTG Pactual retirou as ações da Vibra (VBBR3), Bradesco (BBDC4), e Tim (TIMS3), substituindo-as por Allos (ALOS3), Porto Seguro (PSSA3) e PetroReconcavo (RECV3). Essas substituições foram baseadas em análises detalhadas de desempenho e potencial de crescimento, buscando garantir que a carteira esteja alinhada com as expectativas de mercado e com as oportunidades emergentes.
Clique aqui e baixe a Carteira de Dividendos para Setembro completa
A exposição em Itaú (ITUB4), Banco do Brasil (BBAS3), e Eletrobras (ELET6) também foi ajustada, com uma redução de 5% em cada um desses papéis. Com essa readequação, os bancos passaram a ter um peso de 5% na carteira, enquanto a Eletrobras ficou com 10% de exposição. Esse movimento demonstra a intenção do BTG de diversificar a carteira, reduzindo a dependência de setores específicos e ampliando o leque de oportunidades de ganho.
Desempenho da Carteira em Agosto
No mês de agosto, a carteira de dividendos do BTG Pactual apresentou um desempenho notável, com uma alta de 7,5%. Este resultado superou tanto o Índice Dividendos (IDIV), que avançou 6,7%, quanto o Ibovespa (IBOV), que subiu 6,5%. Esses números refletem a eficácia da estratégia adotada pelo BTG em selecionar ativos que não apenas pagam bons dividendos, mas também têm potencial de valorização no mercado.
Carteira de Dividendos Completa para Setembro
Novas Ações na Carteira: Destaques e Expectativas
Allos (ALOS3)
A administração da Allos foi elogiada pelos analistas do BTG, que destacaram o excelente trabalho da empresa em termos de alocação de capital desde 2023. Em média, a empresa realizou R$ 2 bilhões em reciclagem de ativos, além de pagar grandes dividendos e recomprar ações. A perspectiva para Allos continua positiva, especialmente com o anúncio de que a empresa pode vender mais R$ 1 bilhão em ativos e lançar um novo programa de recompra de ações equivalente a 4% de seu valor de mercado.
A política de dividendos da Allos, que implica em um yield de cerca de 6% para 2024, faz da empresa uma das principais escolhas do BTG no setor de shoppings. O valuation atraente e a capacidade de geração de valor para os acionistas são fatores que reforçam a recomendação de compra.
Porto Seguro (PSSA3)
Os resultados do segundo trimestre de 2024 (2T24) da Porto Seguro foram considerados melhores do que o esperado, o que contribuiu para a inclusão da ação na carteira de dividendos do BTG. Com uma estimativa de lucro líquido de R$ 2,5 bilhões para 2024, o BTG vê a Porto Seguro negociada a um preço/lucro (P/L) atrativo, considerando sua natureza defensiva e seu momento operacional favorável.
Embora o BTG reconheça que a Porto Seguro não seja sua principal tese no setor de seguros, os resultados sólidos do 2T24 e a perspectiva positiva para o futuro justificam a recomendação de compra. A expectativa é que a Porto continue a entregar bons resultados e recompensar seus acionistas com dividendos consistentes.
Baixe aqui a Carteira completa de Dividendos para Setembro
PetroReconcavo (RECV3)
A PetroReconcavo está se beneficiando de um cenário macroeconômico e operacional favorável. Do ponto de vista macroeconômico, a empresa se destaca por sua exposição positiva aos preços do petróleo, o que a torna uma boa proteção contra um real mais fraco. Do ponto de vista operacional, a expectativa é que a PetroReconcavo continue a melhorar seus resultados ao longo do ano, impulsionada pelo aumento da produção.
Com um capex normalizado e sem grandes aquisições à vista, a PetroReconcavo está bem posicionada para aumentar os retornos aos acionistas via dividendos. Após a recente correção nas ações, o BTG vê a RECV negociando com um yield de fluxo de caixa ao acionista atrativo de 12% em 2024 e 20% em 2025, reforçando a recomendação de compra.