Nesta terça-feira, 28, o Ministério do Trabalho revelará os dados referentes ao Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) de outubro. Na segunda-feira, 27, o ministro Luiz Marinho adiantou que, nos primeiros dez meses do ano, o país registrou a criação de aproximadamente 1,8 milhão de empregos. No entanto, não detalhou os resultados específicos para o mês de outubro.
Conforme reportado pela EXAME, em setembro, a economia brasileira gerou 211.764 empregos formais, representando uma queda de 23,83% em comparação com o mesmo período do ano anterior, quando foram criadas 278 mil vagas. Em agosto deste ano, os dados revisados indicam a geração de 219 mil vagas.
No acumulado dos nove primeiros meses de 2023, o saldo do Caged já é positivo, com 1.599.918 vagas. No mesmo período do ano anterior, foram criados 2.179.740 postos formais.
O Caged é uma ferramenta essencial para o controle e organização do mercado de trabalho brasileiro, permitindo o monitoramento da geração de empregos e a formulação de políticas públicas para impulsionar o desenvolvimento econômico e social do país. Além disso, é utilizado pelo Programa de Seguro-Desemprego para verificar dados relacionados aos vínculos trabalhistas, entre outros programas sociais. Os dados do Caged são coletados das empresas e abrangem o setor privado com carteira assinada.
É importante observar que o Caged considera apenas trabalhadores com carteira assinada, excluindo trabalhadores informais. Por outro lado, os números divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), obtidos por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad), abrangem toda a força de trabalho do país, incluindo trabalhadores formais e informais, além do número de desalentados. Portanto, os resultados dessas fontes não são diretamente comparáveis.