o futebol e paralisia cerebral aparecem como eixos centrais na vida de Bruno Hoffmann: o esporte funciona não só como paixão — ele é torcedor do Figueirense — mas também como complemento às 13 cirurgias e às sessões de fisioterapia que moldaram sua rotina. A relação entre esporte e reabilitação ganha força nas terças e quintas-feiras, quando Bruno treina em uma escola de futebol para maiores de 30 anos e participa ativamente, mesmo com limitações motoras e na fala.
Futebol como terapia: treinos, fisioterapia e cirurgias que ajudaram Bruno
O futebol e paralisia cerebral marcam a vida do Bruno de forma prática e afetiva. Ele vive o esporte como parte do tratamento e da alegria cotidiana.
Treinos e rotina
Bruno treina toda terça e quinta em uma escola de futebol para maiores de 30 anos. Os treinos são simples e focados em tocar a bola e movimentar o corpo.
O técnico trata Bruno como jogador e exige treino igual para todos. Isso ajuda a melhorar a coordenação e a força do lado esquerdo.
Fisioterapia e cirurgias
Desde pequeno, Bruno passou por sessões contínuas de fisioterapia e 13 cirurgias. Esses procedimentos evitaram muita atrofia e deram mais mobilidade ao corpo.
A fisioterapia trabalha alongamento, força e postura em atividades curtas e repetidas. O futebol acaba sendo um complemento prático a esses exercícios.
O jogo como reabilitação
No campo, Bruno mostra competitividade e vontade de participar sempre. Ele prefere usar o pé direito para dominar a bola e marcar gols.
A convivência com companheiros e o apoio do técnico reforçam a confiança. Jogar no estádio do Figueirense também mantém a motivação e a ligação com a torcida.