Bruno Henrique indiciado apostas volta ao foco jurídico: a Quinta Turma do STJ analisa um agravo regimental que questiona a competência da Justiça do Distrito Federal no processo por suposta manipulação de um cartão amarelo no jogo contra o Santos, em 2023. A defesa alega que os atos devem ser anulados e o caso remetido à Justiça Federal; o jogador nega irregularidades.
STJ julgará recurso de Bruno Henrique sobre indiciamento por manipulação de apostas
Bruno Henrique indiciado apostas terá novo recurso julgado pela Quinta Turma do STJ em 2 de setembro. O agravo regimental busca levar ao colegiado o habeas corpus negado monocraticamente. A defesa questiona a competência da Justiça do Distrito Federal no processo.
Defesa e fundamento jurídico
A defesa afirma que o caso deveria tramitar na Justiça Federal. Por isso, pede a anulação de todos os atos praticados até agora. Um agravo regimental é um recurso que pede revisão da decisão tomada por um único ministro. Habeas corpus é um pedido para proteger a liberdade do réu.
Como ocorreu a denúncia
A denúncia aponta que o jogador avisou o irmão que tomaria um cartão amarelo no jogo contra o Santos, em Brasília, em novembro de 2023. O atleta estava pendurado com dois cartões e, segundo a acusação, isso favoreceu apostas feitas por parentes e amigos.
As investigações e provas
A Polícia Federal abriu inquérito em agosto do ano passado e fez buscas em novembro. Mensagens extraídas do celular do irmão embasaram o indiciamento em abril. Empresas de apostas notaram um volume anormal de dinheiro em apostas relacionadas ao cartão amarelo.
Desdobramentos e posicionamentos
Um dos suspeitos fez acordo com o Ministério Público e admitiu saber do aviso prévio sobre o cartão. Ele cumprirá serviços comunitários e pagará multa de R$ 2.322,13. Bruno Henrique nega ter manipulado o cartão ou favorecido apostadores.