O Ministério da Fazenda elevou nesta segunda-feira sua projeção para o crescimento econômico em 2023 para 3,2%, ante a estimativa anterior de 2,5% em julho, impulsionada principalmente pela atividade inesperadamente forte durante o segundo trimestre do ano.
Além da surpresa do segundo trimestre, a secretaria de política econômica do ministério disse em comunicado que uma safra mais robusta contribuiu para a revisão, junto com resultados positivos para alguns indicadores econômicos durante o terceiro trimestre, e expectativas de uma recuperação econômica do principal parceiro comercial, a China, no quarto trimestre.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que já havia afirmado que a expansão econômica ultrapassaria os 3% este ano, ressaltou que a agenda governamental em curso, incluindo a reforma tributária e seu plano de transformação ecológica, tem potencial para impulsionar o crescimento do país.
“Alguns já dizem: talvez o Brasil não tenha um potencial de crescimento tão baixo quanto se pensava anteriormente. Por quê? Eles estavam apostando que iria crescer menos de 1% este ano, e irá crescer mais de 3%”, disse ele em evento focado em desenvolvimento sustentável organizado pelos grupos setoriais CNI e Fiesp em Nova York.
O ministério manteve sua previsão de aumento de 2,3% no PIB de 2024. As estimativas de inflação foram mantidas em 4,85% para este ano e ajustadas para 3,4% para o próximo ano, ante 3,3% antes.
Economistas privados têm sistematicamente melhorado seus cálculos de PIB para a maior economia da América Latina, mas ainda são menos otimistas do que o governo, prevendo um aumento de 2,89% este ano e 1,50% no próximo, de acordo com uma pesquisa semanal do banco central.
Haddad enfatizou que o país não deve se contentar com estimativas de crescimento potencial do PIB de 2% a 2,5% ao ano, como comumente projetadas, se for possível elevar esse número por meio de iniciativas governamentais.
Uma abrangente reforma do imposto sobre o consumo já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e aguarda aprovação do Senado.
O plano de transformação ecológica, também mencionado pelo ministro, tem diversos aspectos que ainda não foram formalmente apresentados e dependem de posterior aprovação dos legisladores, como a regulamentação de um mercado de carbono.
Dentro deste plano verde, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva também pretende emitir cerca de US$ 2 bilhões em seus primeiros títulos soberanos sustentáveis.
Na semana passada, integrantes da equipe econômica apresentavam a emissão a investidores no exterior. Segundo Haddad, eles tiveram uma recepção “extraordinária” ao road show.
Antes de falar no evento, ele mencionou a repórteres que a emissão estava prevista para setembro ou outubro.
O ministro enfatizou a importância de manter as finanças públicas saudáveis e reduzir as taxas de juros para atrair investimentos. Ele também destacou que condições regulatórias aprimoradas podem impulsionar significativamente os investimentos no Brasil.
O Ministério da Fazenda elevou nesta segunda-feira sua projeção para o crescimento econômico em 2023 para 3,2%, ante a estimativa anterior de 2,5% em julho, impulsionada principalmente pela atividade inesperadamente forte durante o segundo trimestre do ano.
Além da surpresa do segundo trimestre, a secretaria de política econômica do ministério disse em comunicado que uma safra mais robusta contribuiu para a revisão, junto com resultados positivos para alguns indicadores econômicos durante o terceiro trimestre, e expectativas de uma recuperação econômica do principal parceiro comercial, a China, no quarto trimestre.
O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, que já havia afirmado que a expansão econômica ultrapassaria os 3% este ano, ressaltou que a agenda governamental em curso, incluindo a reforma tributária e seu plano de transformação ecológica, tem potencial para impulsionar o crescimento do país.
“Alguns já dizem: talvez o Brasil não tenha um potencial de crescimento tão baixo quanto se pensava anteriormente. Por quê? Eles estavam apostando que iria crescer menos de 1% este ano, e irá crescer mais de 3%”, disse ele em evento focado em desenvolvimento sustentável organizado pelos grupos setoriais CNI e Fiesp em Nova York.
O ministério manteve sua previsão de aumento de 2,3% no PIB de 2024. As estimativas de inflação foram mantidas em 4,85% para este ano e ajustadas para 3,4% para o próximo ano, ante 3,3% antes.
Economistas privados têm sistematicamente melhorado seus cálculos de PIB para a maior economia da América Latina, mas ainda são menos otimistas do que o governo, prevendo um aumento de 2,89% este ano e 1,50% no próximo, de acordo com uma pesquisa semanal do banco central.
Haddad enfatizou que o país não deve se contentar com estimativas de crescimento potencial do PIB de 2% a 2,5% ao ano, como comumente projetadas, se for possível elevar esse número por meio de iniciativas governamentais.
Uma abrangente reforma do imposto sobre o consumo já foi aprovada pela Câmara dos Deputados e aguarda aprovação do Senado.
O plano de transformação ecológica, também mencionado pelo ministro, tem diversos aspectos que ainda não foram formalmente apresentados e dependem de posterior aprovação dos legisladores, como a regulamentação de um mercado de carbono.
Dentro deste plano verde, o governo do presidente Luiz Inácio Lula da Silva também pretende emitir cerca de US$ 2 bilhões em seus primeiros títulos soberanos sustentáveis.
Na semana passada, integrantes da equipe econômica apresentavam a emissão a investidores no exterior. Segundo Haddad, eles tiveram uma recepção “extraordinária” ao road show.
Antes de falar no evento, ele mencionou a repórteres que a emissão estava prevista para setembro ou outubro.
O ministro enfatizou a importância de manter as finanças públicas saudáveis e reduzir as taxas de juros para atrair investimentos. Ele também destacou que condições regulatórias aprimoradas podem impulsionar significativamente os investimentos no Brasil.