O Bradesco (BBDC4) registrou lucro líquido recorrente de R$ 4,62 bilhões no terceiro trimestre de 2023, queda de 11,5% em relação ao mesmo período do ano passado. O resultado ficou em linha com as expectativas do mercado, que projetava ganhos na ordem de R$ 4,61 bilhões, segundo a Bloomberg.
Em relação ao segundo trimestre do ano, o lucro do Bradesco teve leve crescimento de 2,3%.
A carteira de crédito expandida do banco totalizou R$ 877,5 bilhões no 3T23, ficando praticamente estável no comparativo anual, com aumento de crédito para pessoas físicas e manutenção para grandes empresas.
Confira o Calendário de Resultados do 3T de 2023.
“A política de concessão de crédito está produzindo safras com maior qualidade, permitindo a intensificação da atividade comercial”, afirmou o banco, em relatório.
O ROAE (retorno anualizado sobre o patrimônio líquido médio) do Bradesco foi de 11,3% no trimestre, leve alta sequencial de 0,2 ponto percentual, mas queda de 1,7 ponto percentual sobre o ano passado.
O índice de inadimplência acima de 90 dias apresentou alta anual de 2,2 pontos percentuais, a 6,1%. Desconsiderando o efeito Americanas, o indicador atingiu 5,6%.
As provisões para devedores duvidosos (PDD expandida) do Bradesco foram de R$ 9,18 bilhões no 3T23, uma contração de quase 11% em relação ao segundo trimestre de 2023. A melhora no perfil da carteira do massificado contribuiu para essa redução.
Em relação ao terceiro trimestre de 2022, as provisões ainda representaram um avanço de 26,4%.
As despesas operacionais do Bradesco subiram para R$ 13,4 bilhões no 3T23, alta em base trimestral de 2,7% e anual de 8,1%. A margem financeira da companhia caiu para R$ 15,6 bilhões.