O Bradesco está em destaque no segundo trimestre de 2025, apresentando crescimento e segurança reforçada, segundo o presidente-executivo Marcelo Noronha. Saiba mais sobre os números recentes, expectativas para o crédito e os impactos das tarifas americanas e da Lei Magnitsky.
Carteira de crédito segura e crescimento no 2º trimestre com foco em garantias e custo controlado
A carteira de crédito do Bradesco cresceu 1,3% no segundo trimestre, atingindo R$1,018 trilhão. O banco aposta em operações com garantias sólidas para manter a segurança. Essa escolha ajuda a controlar o risco e evita surpresas desagradáveis no futuro.
O custo de crédito subiu levemente para 3,2%, ainda considerado baixo diante do cenário econômico. Esse custo representa o quanto o banco espera perder com inadimplência, ou seja, quando clientes deixam de pagar as dívidas.
Marcelo Noronha, presidente-executivo do banco, destacou que a carteira atua principalmente em segmentos com baixa inadimplência, o que transmite mais confiança para investidores e clientes.
O Bradesco também está atento ao crédito rural e consignado, setores que mostram potencial de crescimento e apresentam garantias fortes. Isso reforça a estratégia de focar em operações colateralizadas, que possuem garantias reais.
Apesar da economia estar desacelerando, o banco mantém uma postura cautelosa e com o “pé no chão”. Isso quer dizer que o crescimento será sustentável e controlado, evitando riscos desnecessários para a carteira de crédito.
Em resumo, o Bradesco equilibra crescimento e segurança ao optar por portfólios protegidos, garantindo estabilidade para o banco e maior tranquilidade para seus clientes.
Perspectivas para o crédito consignado, agronegócio e impacto das tarifas e Lei Magnitsky
O Bradesco tem planos claros para acelerar suas operações de crédito consignado, um tipo de empréstimo com pagamento descontado direto do salário ou benefício. No segundo trimestre, o banco optou por não crescer rápido demais e preferiu ajustar esse produto para que funcione melhor.
Agora, com o crédito consignado em uma fase mais estável, o banco pretende ganhar mais mercado e aumentar sua participação nesse segmento, que é popular por ter menor risco de inadimplência.
Sobre o agronegócio, o Bradesco é um dos maiores players privados e quer expandir sua atuação. O banco é seletivo em clientes, culturas e regiões para garantir que os empréstimos tenham garantias sólidas, reduzindo riscos.
O presidente Marcelo Noronha reforçou que a carteira rural está muito bem controlada e que a inadimplência segue baixa, mesmo com desafios no setor.
Em relação às tarifas de importação dos EUA sobre produtos brasileiros, a cobrança de 50% para a maioria dos itens preocupa alguns setores, mas não deve impactar significativamente o Bradesco. O banco acredita que a situação poderá ser resolvida diplomaticamente.
Sobre a Lei Magnitsky, que pode afetar negócios nos EUA por sanções relacionadas a direitos humanos e corrupção, o banco está aguardando pareceres para entender melhor os efeitos dessa legislação em suas operações.
Essas medidas mostram que o Bradesco está atento aos riscos externos e busca manter uma atuação segura e equilibrada para garantir a saúde financeira da instituição.