O Bitcoin hoje (10 de julho) segue operando em alta e atrai atenção do mercado após renovar sua máxima histórica. Cotado a US$ 110.818, a maior criptomoeda do mundo subiu 1,2% nas últimas 24 horas, segundo dados do CoinMarketCap. Na véspera, chegou a ultrapassar os US$ 112 mil.
Segundo Ana de Mattos, analista da Ripio, o fluxo comprador ainda é dominante. “Os próximos alvos estão entre US$ 112.200 e US$ 114.500, com possível extensão até US$ 120 mil. Já os suportes ficam entre US$ 106.700 e US$ 101.475, caso haja correção”.
Por que o Bitcoin subiu tanto?
Guilherme Prado, da Bitget, explica que o otimismo recente vem de múltiplos fatores: “Volume elevado, liquidações de posições vendidas e a manutenção da taxa de juros pelo Fed criaram um ambiente favorável para ativos de risco como o Bitcoin”.
Outro ponto importante citado pelo analista é a redução dos BTC disponíveis em exchanges, além do fluxo institucional crescente. Esses fundamentos, somados à possível queda nos juros dos EUA, aumentam o apetite global por risco.
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Alvo de US$ 120 mil é realista?
“Se o Bitcoin romper os US$ 112 mil com força, o próximo objetivo é US$ 115 mil e depois US$ 120 mil”, afirma Prado. No entanto, ele alerta: “O RSI está elevado. Se o ativo perder o suporte de US$ 109 mil, pode haver correção até US$ 100 mil”.
O que observar nos próximos dias?
Apesar do cenário positivo, o especialista destaca que eventos macroeconômicos, como decisões de política monetária e tensões geopolíticas, podem alterar a direção do mercado. “Hoje o mercado é dominado por posições à vista, com pouca alavancagem — um sinal de saúde. Mas é preciso cautela”, finaliza.