Investidores retiram recursos do Banco do Brasil depois de falas de Eduardo Bolsonaro

Banco do Brasil denunciou Eduardo Bolsonaro
Banco do Brasil denunciou Eduardo Bolsonaro

O Banco do denunciou Eduardo à por postagens que, segundo a instituição, disseminam informações falsas e incentivam correntistas a sacar seus depósitos. O banco afirma que as publicações, feitas pelo deputado federal (PL-SP) entre os dias 19 e 20 de agosto, colocam em risco a confiança no sistema financeiro.

No ofício encaminhado, o BB cita especificamente um vídeo em que Eduardo Bolsonaro afirma que o banco seria “cortado das relações internacionais, o que o levará à falência”.

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A gravidade da denúncia

A denúncia foi encaminhada à Advocacia-Geral da União, que deverá avaliar medidas cabíveis. Em comunicado à imprensa, o banco classificou as declarações como “inverídicas e maliciosas” e prometeu judiciais para proteger sua reputação.

“O Banco acompanha o surgimento de algumas publicações inverídicas e maliciosas que disseminam desinformação em , com o objetivo de gerar pânico e induzir a população a decisões que podem prejudicar a sua saúde financeira”, diz a nota.


Governo também reage às declarações

O ministro da Fazenda, , comentou os ataques no sábado (23/08), ao afirmar que há uma tentativa de “minar instituições públicas”. Sem citar diretamente Eduardo Bolsonaro, Haddad destacou que mensagens em redes sociais incentivaram correntistas a retirar valores do .


O que está em jogo

A ofensiva contra o Banco do Brasil ocorre em um momento em que a instituição busca reforçar sua presença internacional. O BB destacou que atua há mais de 80 anos no exterior, cumprindo normas brasileiras e internacionais, e não vê risco de interrupção de suas operações.

Em nota, o banco reforçou que seguirá defendendo a estabilidade do sistema financeiro:

“O BB reforça o compromisso em oferecer soluções responsáveis, seguras e sustentáveis para todos os seus públicos de relacionamento.”


Repercussões no mercado

Após a circulação dos boatos, as ações do Banco do Brasil (BBAS3) chegaram a abrir em queda, entrando em leilão na B3. Analistas avaliam que ruídos políticos e ataques virtuais podem gerar temporária, mas não comprometem os fundamentos da instituição.


Este conteúdo tem caráter jornalístico e educacional e não constitui recomendação de investimento.

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