Azul (AZUL4) Registra EBITDA de R$1,1 Bilhão no 2T24, Apesar de Desafios Operacionais

No 2T24, a Azul reportou um EBITDA de R$1,1 bilhão, com uma margem de 25,2%, apesar de uma queda na receita operacional devido a enchentes e redução de capacidade internacional

A Azul S.A. (), maior companhia aérea do Brasil em número de cidades atendidas e decolagens, divulgou seus resultados financeiros para o segundo trimestre de 2024 (2T24). A empresa alcançou um de R$1,1 bilhão, representando uma margem de 25,2%, mas enfrentou um prejuízo líquido de R$1,3 bilhão devido a fatores como enchentes no Rio Grande do Sul, redução de capacidade internacional e a do real brasileiro.

Receita Operacional e Impactos das Enchentes

A receita operacional da Azul (AZUL4) no 2T24 totalizou R$4,2 bilhões, uma queda de 2,3% em relação ao mesmo período do ano anterior. Esse declínio foi atribuído principalmente ao impacto das enchentes no Rio Grande do Sul, que forçaram o fechamento do aeroporto de Porto Alegre, e à redução temporária da capacidade internacional, que caiu 8,0% em comparação ao 2T23. Segundo a empresa, sem esses impactos, as receitas teriam superado as do ano anterior.

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A Azul (AZUL4) destacou que o Rio Grande do Sul é o quarto maior estado em termos de no Brasil, representando mais de 10% de sua capacidade total. Estima-se que as interrupções operacionais na região impactaram negativamente os resultados do 2T24 em pelo menos R$200 milhões.

Custos Operacionais, Despesas e Prejuízo Líquido

Os custos e despesas operacionais da Azul (AZUL4) no 2T24 somaram R$3,7 bilhões, um aumento de 1,5% em relação ao 2T23. Esse aumento foi impulsionado por um crescimento de 3,4% na capacidade total, pela depreciação de 5,3% do real em relação ao , e por um aumento de 1,4% nos preços dos combustíveis. No entanto, esses impactos foram parcialmente compensados por ganhos de eficiência operacional, resultando em uma redução de 1,8% no CASK (Custo por Assento Quilômetro Oferecido), que fechou em R$34,18 centavos.

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Apesar do sólido EBITDA de R$1,1 bilhão, a Azul (AZUL4) registrou um prejuízo líquido de R$1,3 bilhão no 2T24. Esse prejuízo foi amplamente influenciado pela desvalorização do real frente ao dólar e pelo aumento dos custos operacionais, incluindo salários, benefícios e despesas de depreciação e amortização.

Desempenho Financeiro e Liquidez

O resultado operacional da Azul (AZUL4) no 2T24 foi de R$441,2 milhões, representando uma margem operacional de 10,6%. O EBITDA, embora tenha caído 9,0% em relação ao 2T23, alcançou R$1,1 bilhão, com uma margem EBITDA de 25,2%. A empresa conseguiu manter uma liquidez imediata de R$2,5 bilhões, 23,7% superior ao 2T23, o que representa 13,4% da receita dos últimos doze meses.

A alavancagem, medida pela relação dívida líquida sobre EBITDA dos últimos doze meses, foi de 4,5x, influenciada pela desvalorização de 11,7% do real em relação ao dólar. A Azul (AZUL4) destacou que, com uma de R$5,00 no final do período, a alavancagem teria sido de 3,75x, estável em relação ao 1T24.

Transformação da Frota e Iniciativas de Crescimento

No 2T24, a Azul (AZUL4) continuou avançando em seu plano de transformação da frota, recebendo cinco novas aeronaves, incluindo dois Airbus A320, dois Airbus A330neo e um Embraer E2. Esse plano resultou em uma redução de 2,0% no consumo de combustível por ASK em relação ao ano anterior. A empresa espera que a introdução de mais aeronaves de nova geração nos próximos meses melhore ainda mais sua eficiência operacional.

Além disso, a Azul (AZUL4) iniciou a implementação de seu plano “Eleva”, focado em aumentar receitas e reduzir custos, com o objetivo de continuar expandindo a lucratividade e a geração de caixa. A Azul Fidelidade, seu programa de fidelidade, e a Azul Viagens, seu negócio de lazer, apresentaram desempenhos notáveis, com a Azul Viagens registrando um crescimento de 63% nas vendas brutas em comparação ao 2T23.

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Desempenho dos Segmentos e Perspectivas Futuras

A Azul (AZUL4) manteve um desempenho sólido em suas unidades de negócios, que representaram mais de 20% da RASK (Receita por Assento Quilômetro Oferecido) e mais de 30% do EBITDA da companhia no 2T24. O negócio de logística da Azul também mostrou resiliência, com crescimento de receita trimestre a trimestre, apesar dos desafios operacionais.

Ao entrar no período sazonalmente mais forte de primavera e verão no Brasil, a Azul (AZUL4) permanece otimista em relação ao futuro. As vendas melhoraram nas últimas semanas, e a companhia espera que essa tendência continue acelerando.

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