Azul (AZUL4) vai parar de voar para 13 cidades brasileiras e eliminar dezenas de rotas

A Azul (AZUL4) anunciou o cancelamento de voos para 13 cidades brasileiras e a eliminação de 53 rotas. A decisão faz parte de seu processo de reestruturação
Azul (AZUL4)

A companhia aérea Azul () anunciou, na noite de domingo (10), que deixará de operar voos para 13 cidades brasileiras. A medida resultará na eliminação de 53 rotas aéreas, marcando um dos momentos mais críticos do processo de da empresa nos Estados Unidos.

Com a decisão, a Azul (AZUL4) reduzirá sua média de decolagens diárias em aproximadamente 10%, passando de 931 para 836 voos por dia. Segundo a empresa, as mudanças fazem parte do aprovado sob o Capítulo 11 da Lei de Falências dos , que foi iniciado em maio deste ano.

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A lista oficial das cidades afetadas ainda não foi divulgada, mas o impacto será sentido em diversas regiões. A empresa informou que pretende concentrar esforços em seus hubs estratégicos, como Viracopos (Campinas), Confins (Belo Horizonte) e Recife, com o objetivo de manter a operacional.

Mudanças no serviço de bordo e na malha aérea internacional

O corte de custos não ficou restrito à malha aérea. As refeições a bordo da Azul (AZUL4) também serão alteradas. A companhia substituirá o serviço tradicional por boxes com da manhã e lanches simples, como parte de sua estratégia de contenção de despesas.

No cenário internacional, a Azul vai suspender os voos para Paris durante o inverno e, em contrapartida, aumentará a frequência para Orlando, destino considerado mais rentável e com maior demanda na alta temporada.

Estratégia para manter ocupação e renovar frota

A Azul (AZUL4) também revelou que busca elevar sua taxa de ocupação para 83%. Atualmente, o índice gira entre 80% e 82%. Para isso, a companhia planeja ajustes finos na oferta de assentos e nos horários de voos.

Outro ponto relevante do plano é a redução de 35% na frota total de aeronaves. Parte dos aviões mais antigos será desativada, enquanto novos modelos da geração Embraer E2 serão incorporados à frota, com promessa de maior eficiência e menor custo operacional.

Apoio financeiro e alianças estratégicas

A continuidade da reestruturação da Azul (AZUL4) está sendo viabilizada por um financiamento aprovado de US$ 1,6 bilhão no modelo “debtor-in-possession” (DIP). Essa linha de faz parte de um pacote que prevê a redução de mais de US$ 2 bilhões em .

Além disso, a empresa firmou parcerias estratégicas com credores e outras companhias aéreas globais, incluindo United Airlines e American Airlines, fortalecendo sua posição internacional.

As mudanças foram apresentadas em documento institucional datado de 1° de agosto. A Azul reforçou que a divulgação das informações atende às cláusulas de confidencialidade dos contratos ligados ao processo judicial nos EUA.

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