Quando se trata de ações voltadas para dividendos, é difícil não mencionar alguns papéis do setor de energia elétrica. Entre os nomes disponíveis na Bolsa brasileira, Auren (AURE3) e Taesa (TAEE11) são muitas vezes consideradas as “favoritas do mercado”.
Não é à toa. Essas empresas possuem um histórico robusto de pagamento de dividendos elevados aos seus acionistas. Para ilustrar, nos últimos 12 meses, a Auren pagou um dividend yield de 15,54%, enquanto a Taesa distribuiu um yield de 10,96%, segundo dados do Status Invest.
Mudanças na Carteira de Dividendos do BTG Pactual
No entanto, essas duas ações de energia elétrica estão fora da carteira recomendada pelo BTG Pactual, que atualmente inclui 13 ações voltadas para dividendos. O maior banco de investimentos da América Latina recomenda, neste momento, outra ação do setor que pode oferecer dividendos de dois dígitos em 2024.
Por que Auren (AURE3) e Taesa (TAEE11) não estão na carteira de dividendos do BTG Pactual?
Embora a Taesa e a Auren tenham distribuído dividendos atrativos no passado, é importante lembrar que retornos passados não garantem retornos futuros.
Análise de Taesa (TAEE11)
No caso da Taesa, no relatório “Resultados sem surpresas; mudança na política de dividendos”, de 09 de maio de 2024, o BTG Pactual observa que a companhia “poderá desiludir os investidores que esperavam dividendos mais elevados”. Em maio, a empresa anunciou uma mudança na sua política de dividendos, passando a distribuir proventos com base no lucro líquido regulatório, que exclui os impactos da inflação na receita e é inferior ao lucro líquido IFRS.
Apesar de o BTG Pactual considerar a mudança positiva, o banco estima que a Taesa pagará um dividend yield menor este ano, de 8,8%. Além disso, os analistas do banco identificam um problema adicional: o alto nível de alavancagem. No balanço do 1T24, a Taesa apresentou uma relação dívida líquida/Ebitda de 4,4x. Um nível de endividamento elevado é visto como um risco para os investidores e pode resultar na redução dos dividendos da empresa. Diante desses fatores e da Taxa Interna de Retorno (TIR) real pouco atrativa de 6,8%, os analistas do BTG Pactual recomendam a venda das ações da Taesa, acreditando que “existem alternativas mais baratas (algumas com dividend yields ainda melhores) no setor”.
Análise de Auren (AURE3)
A Auren, por sua vez, vem apresentando resultados abaixo das expectativas nos últimos trimestres. Com a incorporação da AES Brasil, o banco aponta, no relatório “Formando um gigante da energia renovável: A aquisição da AES Brasil pela Auren”, de 16 de maio de 2024, que “o negócio enfraquece um pouco a tese da companhia como um player de dividendos, pelo menos no curto prazo”.
Nova Ação Recomendada pelo BTG Pactual
Neste momento, o banco recomenda uma ação de elétrica que “opera concessões de distribuição premium” e que, segundo suas projeções, pode pagar dividendos de 10% ao ano.
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Ação de elétrica e outras 12 pagadoras de dividendos recomendadas pelo BTG Pactual
A ação de energia elétrica recomendada pelo BTG Pactual é uma empresa que trabalha na distribuição premium e tem apresentado resultados operacionais sólidos. Segundo o banco, essa companhia se destaca na prestação de serviços de alta qualidade e recentemente reduziu consideravelmente o risco relacionado às novas concessões.
Os analistas do BTG estimam que a companhia negocia a uma TIR de 11,1%, o que é considerado bastante atrativo, e, além disso, pode pagar dividendos de 10% em 2024. Por esse motivo, esta ação do setor de energia elétrica foi recomendada pela casa para quem deseja buscar dividendos agora. No entanto, ela não é a única com potencial de gerar um fluxo contínuo de rendimentos para os investidores.
Os analistas do banco selecionaram outras 12 ações para investir com foco em dividendos. E a boa notícia é que você pode conhecer essa carteira completa de forma 100% gratuita.
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