A atuação irregular de corretoras voltou ao radar da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que nesta quarta-feira (18) determinou a suspensão imediata de três empresas que operavam ilegalmente no Brasil. As corretoras envolvidas são: EBC Financial Group, Elion Capital, e o grupo Vantage Markets. Segundo o órgão regulador, elas ofereciam serviços financeiros e captavam recursos de investidores brasileiros sem qualquer autorização legal.
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Empresas envolvidas na atuação irregular
A CVM informou que essas corretoras vinham ofertando produtos financeiros a clientes brasileiros, mesmo sem registro ou permissão para operar no país. Os alvos da suspensão são:
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EBC Financial Group (origem londrina), com atuação na gestão de ativos e investimentos no exterior;
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Elion Capital, com sede no Rio de Janeiro, que oferecia serviços de assessoria financeira;
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Vantage Markets, um grupo internacional com foco em contratos por diferença (CFDs), considerado de alto risco.
Essas companhias não têm permissão para atuar como intermediadoras de valores mobiliários, assessoras de investimentos ou captar recursos de investidores no Brasil.
Riscos da atuação irregular de corretoras
O principal problema da atuação irregular de corretoras é a falta de proteção legal ao investidor. Operações com empresas não autorizadas podem levar à:
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Ausência de garantia de retorno ou reembolso;
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Dificuldade em responsabilizar legalmente os operadores;
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Potencial exposição a golpes e esquemas de pirâmide.
A CVM alerta que quem continuar operando sem autorização estará sujeito a multa diária de R$ 1.000.
Recomendação da CVM aos investidores
A autarquia recomenda que os investidores verifiquem previamente se a empresa está autorizada a operar no Brasil. É possível fazer essa checagem pelo site da própria CVM. Em caso de proposta suspeita, o ideal é comunicar o fato por meio do Serviço de Atendimento ao Cidadão (SAC), fornecendo dados sobre o contato, a oferta e os envolvidos.
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Compromisso com a integridade do mercado
A medida reforça o esforço da CVM em manter a integridade do mercado financeiro brasileiro, protegendo o investidor de práticas nocivas e empresas que agem fora da lei. Com o crescimento das plataformas digitais, a atuação irregular de corretoras tornou-se um problema recorrente, exigindo atenção redobrada de quem investe.
