7 Magníficas registram perdas bilionárias e acendem sinal vermelho em Wall Street

7 Magníficas registram perdas bilionárias e acendem sinal vermelho em Wall Street

A queda das ações das 7 Magníficas reacende temores de recessão global. Apple, Nvidia e Amazon lideram as perdas após aumento de tarifas
Sete Magníficas

As ações das 7 Magníficas, grupo formado pelas gigantes Apple, Amazon, Alphabet, Microsoft, Meta, Nvidia e Tesla, encerraram a semana com perdas expressivas, intensificando o colapso dos mercados globais. O movimento foi catalisado pela escalada na guerra comercial entre Estados Unidos e China, especialmente após o chamado “Liberation Day”, que marcou a imposição de tarifas globais pelo governo americano.

Com forte exposição ao comércio internacional e à cadeia de suprimentos asiática, As 7 Magníficas estão entre as mais afetadas pela nova rodada de tarifas. Na quinta e sexta-feira, todas as sete fecharam em baixa. As quedas mais significativas foram de Tesla e Nvidia, com a Apple também sofrendo um impacto bilionário por sua dependência de fábricas na China.

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Apple e Amazon perdem mais de meio trilhão de dólares em valor de mercado

A Apple, uma das líderes das 7 Magníficas, viu seu valor de mercado encolher em mais de US$ 300 bilhões, reflexo da forte dependência da empresa da China, que responde por aproximadamente 18% de sua receita total. Além da cadeia de produção estar centralizada no país asiático, a retaliação de Pequim também ameaça as vendas de dispositivos no mercado local.

Já a Amazon, outro nome de peso entre As 7 Magníficas, recuou 9% na semana, perdendo quase US$ 190 bilhões em valor de mercado e sendo negociada abaixo de US$ 2 trilhões novamente.

Meta e o impacto indireto: publicidade em xeque

A Meta, dona do Facebook, Instagram e WhatsApp, também sofreu perdas expressivas, com queda de 9% nas ações. Mesmo não atuando diretamente com hardware, a empresa é altamente dependente de publicidade digital — principalmente de pequenos e médios anunciantes internacionais. Com o aumento dos custos de exportação para os EUA, esse público deve cortar investimentos em mídia, o que afeta diretamente a receita da empresa.

Essa vulnerabilidade reforça o argumento de que mesmo os membros de As 7 Magníficas que operam com menor exposição industrial também estão sujeitos aos impactos de uma guerra comercial prolongada.

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Guerra comercial pressiona crescimento e inflação

Segundo análise macroeconômica de um grande banco, a tarifa efetiva média dos EUA poderá saltar de 2,5% para quase 20% em 2025. Isso deve reduzir o crescimento do PIB americano em 60 pontos-base, caindo de 2,1% para 1,5%. O núcleo do PCE, principal indicador de inflação do Federal Reserve, também deve sofrer pressão adicional.

Esse cenário coloca As 7 Magníficas sob pressão redobrada, já que cerca de 60% da receita das empresas de tecnologia listadas no S&P 500 é gerada fora dos Estados Unidos — tornando o grupo altamente sensível a restrições no comércio global.

Alta volatilidade e postura cautelosa no curto prazo

Apesar do cenário negativo, analistas reforçam uma visão construtiva para As 7 Magníficas no longo prazo. Empresas como Nvidia, com projeções de crescimento composto anual de 65% até 2027, continuam com fundamentos sólidos. Entretanto, a recomendação geral é de cautela no curto prazo, especialmente enquanto não houver clareza sobre o impacto total das tarifas e a possibilidade de uma recessão global.

Para investidores, o momento é de reavaliação estratégica. As empresas do grupo das 7 Magníficas, apesar de dominarem o mercado de tecnologia, estão em um ambiente de elevada incerteza, e movimentos bruscos de correção podem persistir nas próximas semanas.

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As 7 Magníficas ainda valem a aposta?

A queda coletiva de As 7 Magníficas marca um momento crítico para o mercado financeiro global. Com a guerra comercial se intensificando e o cenário macroeconômico se deteriorando, investidores precisam avaliar o equilíbrio entre risco e retorno. O histórico de inovação e rentabilidade dessas gigantes ainda sustenta uma tese sólida de longo prazo, mas o curto prazo impõe desafios que não podem ser ignorados.

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