Ações da Ambipar (AMBP3) sobem 50% após Justiça rejeitar acusações do Bradesco

Ambipar (AMBP3) sobe 50% após Justiça rejeitar acusação do Bradesco sobre ocultação de bens. Decisão melhora percepção do mercado.
Ambipar (AMBP3)

A (AMBP3), que vinha enfrentando semanas de forte volatilidade e perda de valor de mercado, registrou uma expressiva alta nesta sexta-feira (10) após uma importante judicial. O Tribunal de Justiça rejeitou as acusações feitas pelo , que alegava ocultação de patrimônio por parte da companhia.

Por volta das 10h50, as ações da empresa de gestão de resíduos subiam 51,39%, cotadas a R$ 1,09, entrando em leilão na devido à forte oscilação. A disparada reflete o alívio momentâneo entre investidores e uma reversão parcial das perdas acumuladas, que chegaram a mais de 90% nas últimas semanas.

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Justiça nega acusações do Bradesco

De acordo com decisão do tribunal, não há indícios de ocultação ou dissipação de bens por parte da Ambipar ou de seus controladores. Com isso, o processo movido pelo Bradesco foi extinto, representando uma vitória relevante para a companhia em meio à sua de imagem e liquidez.

O caso estava relacionado à envolvendo o grupo Borlenghi, controlador da Ambipar, e instituições financeiras que alegavam irregularidades na execução de garantias de dívidas.


Ações e repercussões

A Ambipar também ingressou com uma ação no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) contra o Bradesco e o Opportunity, acusando-os de terem executado garantias de forma antecipada, em desacordo com uma medida cautelar que protege o empresário Tasso Borlenghi e suas empresas.

Para a Genial Investimentos, a decisão judicial é um passo importante na reconstrução da confiança do mercado e pode reduzir a pressão sobre as ações. “O desfecho favorável ajuda a reverter parte da percepção negativa dos investidores e traz algum fôlego à Ambipar, ainda que os desafios financeiros permaneçam”, apontou a corretora em relatório.


Contexto recente da Ambipar (AMBP3)

Nas últimas semanas, a empresa enfrentou fortes turbulências após rumores de pedido de recuperação judicial, queda de rating pela Fitch e a decisão da B3 de retirar suas ações dos principais índices da bolsa. Além disso, a companhia foi citada em casos de perdas bilionárias com COEs vendidos por corretoras como Investimentos e BTG Pactual, o que ampliou as incertezas sobre sua capacidade financeira.

Mesmo com a recuperação sexta, os papéis da Ambipar ainda acumulam uma queda superior a 90% em 2025, reflexo da deterioração de sua situação de crédito e das dúvidas sobre o futuro da empresa.

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