a velocidade das quadras de tênis voltou ao centro do debate após Roger Federer sugerir que diretores preferem superfícies mais lentas para aumentar hipóteses de finais entre Alcaraz e Sinner. Dados dos Masters 1000 indicam pouca variação e até quadras ligeiramente mais rápidas, mas fatores como bolas, cordas e clima também afetam o jogo. Bob Moran, diretor em Cincinnati, nega manipulação e afirma que o objetivo é consistência de velocidades durante a temporada.
Federer, diretores e a hipótese de quadras lentas beneficiarem Alcaraz e Sinner
a velocidade das quadras de tênis entrou em debate após Federer dizer que diretores favorecem superfícies mais lentas.
Alex Zverev concordou com a observação, sugerindo que organizadores querem ver Alcaraz e Sinner nas finais.
Diretores e lógica comercial
Diretores buscam jogos atraentes para TV e público. Partidas entre estrelas geram mais renda.
Uma final entre nomes grandes aumenta audiência e patrocínio. Isso tem impacto financeiro claro.
O argumento do ‘safety net’
Superfícies mais lentas dão mais tempo ao jogador que está em desvantagem. Isso torna vitórias de estrelas menos arriscadas para os organizadores.
Para o público isso pode significar rallies mais longos e pontos mais construídos. Para o torneio, menos surpresas.
Resposta dos torneios
Bob Moran, diretor em Cincinnati, negou qualquer tentativa deliberada de beneficiar jogadores. Ele afirmou que o foco é consistência de velocidades na temporada.
Segundo Moran, jogadores pedem quadras previsíveis durante a série americana. A intenção seria uniformizar e não favorecer alguém.
Como se altera a velocidade
Quadras duras podem receber areia ou pó na pintura para ficarem mais lentas. Esse método aumenta o atrito e diminui o quique mais rápido.
Bolas e tecnologia das cordas mudam como a bola reage. Calor e humidade também influenciam bastante a velocidade percebida.
O que dizem os dados
Leituras recentes mostram que muitos Masters 1000 estão um pouco mais rápidos que em 2017. Ainda assim, as variações entre locais são pequenas.
Os números vêm de leituras limitadas nas quadras principais. Por isso, a interpretação exige cuidado e mais amostras.
Dados de velocidade em Masters 1000, tecnologia de bolas/cordas e resposta dos torneios (Cincinnati)
Dados dos Masters 1000 mostram variação pequena na velocidade das quadras de tênis nos últimos anos.
Alguns torneios estão ligeiramente mais rápidos que em 2017, mas as diferenças não são grandes.
Leituras e limitações
As medições vêm principalmente das quadras principais, onde há aparelhos de leitura. Elas não cobrem todas as quadras do evento.
Fatores como calor, humidade e vento mudam como a bola quica. Esses elementos podem tornar uma quadra mais rápida ou mais lenta no dia.
Bolas, cordas e tecnologia
O ATP passou a controlar mais as bolas usadas na temporada. Isso reduz variações entre eventos e dá mais consistência.
Tecnologia das cordas permite que bolas com muito topspin reajam parecido em várias superfícies. Topspin é o efeito que faz a bola girar para baixo após o quique.
Dados de arbitragem e análise
Sistemas como o Hawk-Eye agora cobrem mais quadras e fornecem dados úteis. Isso ajuda a medir velocidade e padrões de jogo com mais precisão.
Mesmo assim, as leituras ainda são limitadas e exigem mais amostras para conclusões firmes.
Como as quadras são ajustadas
Quadras duras podem receber areia na tinta para aumentar o atrito. Esse processo diminui a velocidade e o quique da bola.
Alterar a preparação da superfície é uma forma direta de mudar a percepção de velocidade pelos jogadores.
Resposta dos torneios — o caso Cincinnati
Em Cincinnati, o diretor Bob Moran disse que não há intenção de favorecer jogadores. Ele afirmou que a meta é consistência durante a temporada.
Jogadores pedem quadras previsíveis entre Washington, Cincinnati e o US Open. Essa busca por uniformidade explica muitas decisões de preparação.
