duplas mistas do US Open vêm sendo alvo de debate após a USTA reformular o formato para atrair estrelas como Carlos Alcaraz e Emma Raducanu. A mudança promete mais visibilidade e prêmios maiores, mas também gerou críticas de especialistas em duplas. O que está em jogo é o equilíbrio entre espetáculo, tradição e oportunidades financeiras para os especialistas.
Por que a USTA reformulou as duplas mistas e quem está envolvido
duplas mistas do US Open foi reformulada para atrair mais estrelas e aumentar o interesse do público. A USTA quer gerar mais atenção antes dos jogos de simples. A proposta mistura partidas mais curtas e grandes nomes do circuito.
O que mudou no formato
A nova versão usa sets mais curtos e regras pensadas para TV. As partidas foram colocadas antes do início dos torneios de simples. Isso facilita a participação de jogadores de alto nível sem sobrecarregar sua agenda.
O objetivo é tornar os jogos mais rápidos e emocionantes para quem assiste. Assim, a competição fica mais atraente para plateias e transmissões.
Prêmio e incentivos
O prêmio para a dupla campeã será de US$1 milhão, um salto grande em relação ao ano anterior. Fontes também relatam pagamentos de aparição acima de US$50 mil por jogador. Esses valores explicam o interesse dos principais nomes do tênis.
Quem foi selecionado
Serão 16 duplas: oito por ranking conjunto e oito por wildcards. Vinte e um dos 32 jogadores anunciados estão entre os top 20 do ranking de simples. A escolha priorizou nomes que atraem fãs e mídia.
Nem todas as duplas são especialistas em quadra de duplas. A maioria são estrelas de simples convidadas para elevar o apelo do evento.
Principais estrelas envolvidas
Destaques incluem Carlos Alcaraz ao lado de Emma Raducanu. Também aparecem Novak Djokovic, Iga Swiatek e Jannik Sinner. Venus Williams, Casper Ruud e outros nomes conhecidos completam a lista.
Essas parcerias geram curiosidade e aumentam a cobertura do torneio nas redes e na TV.
Locais e transmissão
As partidas foram programadas para Arthur Ashe e Louis Armstrong, os dois maiores courts de Flushing Meadows. Nos EUA, a ESPN exibirá os jogos em horário nobre. A ideia é maximizar audiência televisiva e nos estádios.
Reações dentro do circuito
As opiniões estão divididas entre jogadores e especialistas. Mike Bryan e o CEO Lew Sherr apoiaram a iniciativa. Por outro lado, Jamie Murray e outros especialistas criticaram o movimento.
Críticas apontam que isso pode desvalorizar o título de Grand Slam para os especialistas. Sara Errani e Andrea Vavassori, campeões do ano anterior, receberam wildcard e se manifestaram contra a mudança.
Se o modelo der certo em Nova Iorque, outros torneios podem observá-lo. Ainda assim, resta dúvida sobre o impacto real nos especialistas e na tradição do torneio.
Críticas dos especialistas em duplas: prêmios, wildcards e o valor de um Grand Slam
duplas mistas do US Open geraram reclamações pelo aumento rápido do prêmio em dinheiro. Muitos especialistas em duplas dizem que isso parece injusto com quem vive disso.
Prêmios e aparições
O prêmio de US$1 milhão para a dupla campeã mudou as expectativas do circuito. Fontes também citam cachês de aparição acima de US$50 mil por jogador.
Esses pagamentos atraem estrelas já bem pagas no circuito de simples. Para os especialistas, isso tira a chance de ganhar uma fatia justa do bolo.
Wildcards e vagas
A organização deu oito vagas por ranking e oito wildcards. Só uma dupla especialista, Errani e Vavassori, recebeu wildcard neste ano.
Muitos duplistas criticam a falta de consulta aos jogadores antes da decisão. Eles acham que as vagas poderiam favorecer mais quem joga duplas o ano todo.
O que dizem os especialistas
Jamie Murray chamou o evento de uma espécie de exibição com status inflado. Joe Salisbury disse que não vê isso como ganhar um verdadeiro Grand Slam.
Para eles, o troféu perde valor se for conquistado por estrelas de simples apenas pelos ganhos. Isso abre uma discussão sobre tradição e justiça no esporte.
Impacto no futuro
Se o público aprovar, outros torneios podem copiar o modelo do US Open. Ainda assim, a falta de diálogo com os especialistas pode gerar resistência contínua.
O debate segue entre visibilidade, dinheiro e respeito ao torneio histórico.
