As ações da Cosan (CSAN3) estão em destaque após uma série de movimentos significativos no mercado. A venda recente de usinas e o combate à concorrência desleal, junto ao aumento de capital, prometem reformular a dinâmica da empresa. Os investidores devem estar atentos a essas mudanças, que podem moldar o futuro da companhia.
A venda de usinas da Raízen por R$ 1,5 bilhão
No último dia 29, a Raízen fez uma grande movimentação no mercado ao anunciar a venda de duas usinas: Rio Brilhante e Passa Tempo. O valor envolvido na transação foi de R$ 1,5 bilhão, onde R$ 1,3 bilhão se referiu aos ativos das usinas e R$ 218 milhões às atividades de manutenção deste ano. Este é considerado um dos desinvestimentos mais relevantes da companhia, que já havia totalizado R$ 4,4 bilhões em desinvestimentos até o momento.
O interesse do mercado nesta venda é justificável. A Cosan, controladora da Raízen, busca uma desalavancagem efetiva. A continuação dos desinvestimentos é essencial não apenas para melhorar os números, mas também para se concentrar em ativos que realmente trazem retorno. A análise do mercado reflete um otimismo, já que essa venda pode ser o primeiro passo para inúmeras oportunidades futuras.
Operação Carbono Oculto melhora competitividade do setor
A Operação Carbono Oculto é um esforço importante para o setor de combustíveis. Ela visa combater a lavagem de dinheiro, que tem prejudicado a concorrência adequada no mercado. A operação revelou movimentações de R$ 52 bilhões entre 2020 e 2024. As investigações focaram em empresas que operavam ilegalmente, como importadoras e distribuidoras de combustíveis.
Como resultado, a operação bloqueou mais de R$ 1 bilhão em bens ligados a essas práticas. Além disso, a Receita Federal autuou as empresas investigadas em R$ 891 milhões. Essas ações devem melhorar a competitividade das distribuidoras que atuam de forma lícita, como a Raízen. Menos concorrência desleal significa um ambiente mais saudável para fazer negócios.