Ações da Azul (AZUL4) sobem 14% após avanço em renegociação de dívidas com arrendadores

Ações da Azul (AZUL4) sobem 14% após avanço em renegociação de dívidas com arrendadores

Companhia avança na conversão de US$ 600 milhões de dívida em ações, com emissão prevista a R$ 30 por ação.
Ações da Azul (AZUL4) disparam após avanço em negociações de dívidas com arrendadores.

As ações da Azul (AZUL4) registraram uma expressiva alta de 14,51% nesta quinta-feira (26), após o avanço nas negociações com os arrendadores de aeronaves, que estão próximas de uma conclusão, segundo informações da Exame. Na primeira hora do pregão, os papéis da Azul enfrentaram oscilação máxima permitida, entrando e saindo de leilão.

Segundo a Exame, a expectativa é de que a operação para levantar recursos seja finalizada até o final de outubro, embora parte do mercado acredite que uma oferta privada ocorra apenas entre abril e maio de 2025.

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Conversão de Dívida em Ações: Azul Visa Converter US$ 600 Milhões

A Azul está em processo de converter cerca de US$ 600 milhões em dívidas com arrendadores em ações. A expectativa é que os arrendadores passem a deter entre 20% e 22% do capital social da empresa, a um valor estimado de R$ 30 por ação, bem acima do atual preço de tela, que está na faixa dos R$ 5.

Segundo o portal, a empresa já fechou acordo com 90% dos arrendadores e espera atingir 100% nos próximos dias. Essa etapa é crucial para destravar o aumento de capital privado da companhia e reforçar sua estrutura financeira.

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Avaliação do Mercado e Expectativas Futuras

A XP Investimentos avaliou que, caso a negociação seja confirmada, a operação será positiva para a Azul, representando uma importante fonte de alta para as ações no curto prazo. A corretora destacou que limitar a diluição dos acionistas em 20-22%, com uma emissão de ações entre R$ 25,25 e R$ 28,40, contra os atuais níveis de diluição implícita de 58% (a R$ 5,10 por ação), resultaria em um corte de cerca de R$ 1,8 bilhão na dívida da empresa.

Desafios Recentes e Rebaixamento de Ratings

As ações da Azul (AZUL4) acumulam uma queda de 60% no ano, devido à série de notícias sobre a situação financeira da empresa. Na última quarta-feira (25), os papéis da Azul caíram novamente após a Fitch rebaixar a classificação de risco da companhia de “B-” para “CCC”, citando o risco elevado de refinanciamento e o perfil de fluxo de caixa mais fraco da companhia, impactado pela depreciação do real frente ao dólar.

No início do mês, a S&P Global Ratings também rebaixou a classificação de crédito da Azul, de B- para CCC+, com perspectiva negativa. A mudança levou em conta os resultados mais fracos da companhia no primeiro semestre de 2024, ampliando o déficit de fluxo de caixa operacional livre e enfraquecendo a liquidez.

Além disso, a Moody’s rebaixou o rating corporativo da Azul de Caa1 para Caa2, destacando os resultados financeiros mais fracos da empresa em 2024 e os riscos de liquidez em decorrência da queima de caixa.

Contexto da Azul e Acordos Cruciais

Desde que surgiram especulações sobre um possível pedido de Chapter 11 (recuperação judicial nos EUA), a Azul tem estado no radar dos investidores devido à sua situação de endividamento e renegociações. Nas últimas semanas, a companhia confirmou estar negociando com os arrendadores de aeronaves como parte do plano de otimização de capital firmado no ano passado.

A renegociação envolve a substituição de uma dívida de US$ 580 milhões por participação societária na empresa, permitindo que a Azul otimize sua estrutura de capital e crie oportunidades para novas fontes de financiamento.

Analistas do Bradesco BBI e Ágora Investimentos acreditam que o acordo com os arrendadores é fundamental para a Azul, pois permitirá desbloquear negociações com os detentores de títulos e possivelmente levantar novo capital, usando a Azul Cargo como garantia.

 

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