O Ministério das Finanças da Tailândia anunciou nesta terça-feira que a previsão de crescimento econômico para o país neste ano foi rebaixada para 2,8%, uma redução significativa em comparação com a estimativa anterior de 3,2%. Esta revisão destaca a pressão enfrentada pelo governo para implementar medidas de estímulo a fim de revitalizar uma economia que está sendo caracterizada como “em crise”.
Além disso, o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano passado também registrou uma queda considerável, sendo agora avaliado em apenas 1,8% pelo ministério, em comparação com a taxa anterior de 2,7%. Em 2022, a economia expandiu-se em 2,6%, enquanto no terceiro trimestre de 2023, o crescimento foi de 1,5% em relação ao ano anterior.
A primeira-ministra e ministra das Finanças, Srettha Thavisin, expressou sua determinação em revitalizar a segunda maior economia do Sudeste Asiático através de uma injeção de 500 bilhões de baht (equivalente a 14,05 bilhões de dólares) neste ano. Este plano inclui a transferência de 10.000 baht (281 dólares) para 50 milhões de cidadãos tailandeses, com o objetivo de estimular o consumo ao longo de seis meses.
Como parte dos esforços para compensar a fragilidade nas exportações, que se espera que tenham contraído 1,5% no ano passado, o governo também busca impulsionar o turismo, um setor econômico crucial. O Ministério das Finanças projeta 33,5 milhões de chegadas estrangeiras em 2024, ligeiramente abaixo da previsão anterior de 34,5 milhões. Além disso, espera-se um crescimento das exportações de 4,2% este ano, em comparação com a estimativa anterior de 4,4%.
O comunicado do Ministério das Finanças destaca a expectativa de um crescimento mais acelerado da economia em comparação ao ano passado, impulsionado pelo aumento das exportações, serviços e chegadas de turismo.
De forma independente, o Fundo Monetário Internacional (FMI) reduziu sua projeção de crescimento para 2,5% em 2023, abaixo da estimativa anterior de 2,7% em novembro. No entanto, o FMI prevê um crescimento de 4,4% em 2024, superando a previsão anterior de 3,6% em novembro. O comunicado do FMI destaca que o crescimento deverá acelerar em 2024 devido às melhorias na demanda externa e ao crescimento robusto do consumo privado, impulsionado pelo estímulo fiscal do governo.