Os fundos de investimento em infraestrutura desempenham um papel crucial no desenvolvimento econômico e na modernização das estruturas do país. O FIPs e FI Infras são excelentes investimentos para quem quer renda passiva. Cada fundo apresenta estratégias específicas que visam não apenas retornos financeiros sólidos, mas também contribuições significativas para o crescimento sustentável do setor. Investir nesses fundos não apenas diversifica o portfólio dos investidores, mas também apoia diretamente a infraestrutura fundamental para o progresso do Brasil.
Fundos de Investimento em Participações (FIPs)
AZ QUEST INFRA-YIELD II FIP-IE – AZIN11: O AZIN11 é um fundo de investimento em participações em infraestrutura (FIP-IE) gerido pela AZ Quest. O objetivo do fundo está na geração de renda mensal, buscando distribuir dividendos regularmente aos seus investidores. O fundo aplica principalmente em debêntures institucionais, que geralmente oferecem um spread de crédito maior em comparação às debêntures incentivadas de infraestrutura. Além disso, o fundo faz hedge das suas operações para que o portfólio seja atrelado ao CDI.
BRZ Infra Portos FIP-IE – BRZP11 : A política de investimentos do Fundo consiste na aquisição de Valores Mobiliários emitidos por ativos exclusivamente relacionados ao setor portuário. O Fundo possui uma participação acionária indireta de 22,9% no Porto Itapoá, um dos principais e mais eficazes terminais portuários de contêineres no Brasil, desde o momento de sua criação.
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BTG Pactual Infraestrutura Dividendos FIP-IE – BDIV11 : O fundo possui investimento em três ativos 100% operacionais do setor elétrico: (i) Tropicália Transmissora, uma linha de transmissão na Bahia com 245 km de extensão e RAP de R$ 114 milhões (ciclo 2021-22); (ii) Linhares Geração, uma geradora termelétrica a gás de 240 MW no Espírito Santo; e (iii) PCH Braço, uma pequena central hidrelétrica de 11,5 MW no Rio de Janeiro. A linha de transmissão iniciou operação em janeiro de 2021, possui prazo de autorização até fev-47 e representa 49% do NPV do fundo. A termelétrica representa 43% do NPV do fundo, tem prazo de autorização até março de 2044 e possui PPAs de longo prazo vencendo em 2025, estipulando uma receita fixa de R$93 milhões (2021E) referente a energia assegurada de 96 MW.
Endurance Debt FIP-IE – ENDD11 : O Endurance Debt FIP-IE foi constituído com objetivo de adquirir as debêntures emitidas pela Itapoá Participações, que detém indiretamente o controle do Porto de Itapoá, em Santa Catarina. O porto iniciou atividades em 2011, possui capacidade de 1,5 mil TEUs/ano e hoje é um dos mais modernos e eficientes terminais portuários de contêineres do país. As debêntures possuem prazo de 20 anos, com amortização e juros customizados, cláusulas de proteção ao credor e garantia real de alienação fiduciária de ações da Itapoá Participações.
Knox Debt FIP-IE -KNOX11 : O Knox Debt FIP-IE (KNOX11) foi constituído com objetivo de adquirir as debêntures da 2ª emissão da Norte Brasil Transmissora de Energia (NBTE), concessionária de uma das maiores linhas de transmissão do mundo, com 2.411 km de extensão, conectando as regiões Norte e Sudeste do Brasil e adicionando aproximadamente 6,3GW de capacidade de transmissão ao sistema. A Receita Anual Permitida (RAP) da linha para o ciclo 2021-22 é de R$ 315 milhões. A NBTE é controlada pela Evoltz, enquanto a Leovac Participações, controlada pela Ontario Teachers’ Pension Plan Board, detém a parcela minoritária do ativo.
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Pátria Infraestrutura – PICE11 : O Pátria Infraestrutura Energia Core FIP-IE é um fundo de participações em infraestrutura, gerido pelo Pátria Investimentos. O objetivo do fundo é investir em ativos do setor de energia, mais especificamente dos subsetores de geração eólica. O fundo está alocado em 3 ativos que que estão 100% operacionais desde 1S22: Complexo Eólico-Solar Serrote (CE, 49 turbinas, 206 MW); Complexo Eólico Serra do Mato (CE, 29 turbinas, 122 MW) e Complexo Afonso Bezerra (RN, 38 turbinas, 160 MW).
Perfin Apollo Energia FIP-IE – PFIN11 : O fundo possui investimento em ativos de transmissão de energia, adquiridos em parceria com a Alupar. Seu portfólio é composto por 7 concessões de transmissão, localizadas nos estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo, Minas Gerais, Mato Grosso, Paraíba, Pernambuco e Bahia, que somam 2.259 km de extensão e R$ 352 milhões de RAP ciclo para 2022-23 (Participação final do FIP Perfin Apollo Energia nos ativos depois de exercida a opção de compra pela Alupar), com prazo médio remanescente de 25 anos.
Prisma Proton Energia FIP-IE – PPEI11 : O Prisma Proton Energia FIP-IE (PPEI11) possui investimentos em quatro ativos de geração solar 100% operacionais, todos localizados no Nordeste, com capacidade total instalada de 113 MW e geração média de 30 MW. Os ativos entraram em operação entre 2018 e 2019, possuem prazo de autorização de 35 anos (até 2051 e 2053) e PPAs (Power Purchase Agreement) decorrentes de leilões LER, com prazo remanescente médio de 18 anos (vencendo entre 2037 e 2038).
Vinci Energia FIP Infraestrutura – VIGT11 : O Vinci Energia FIP Infraestrutura (VIGT11) tem como objetivo investir em ativos de Geração e Transmissão de Energia que apresentem alta previsibilidade e receitas ajustadas pela inflação. O fundo possui alocação em 8 ativos, sendo 4 transmissoras (Lest, Arcoverde, TAE e Vineyards), 3 usinas de geração eólica (Mangue Seco I, II e IV) e 1 complexo (ESPRA – Serra da Prata) com 3PCHs (Colino I, Colino II e Cachoeira da Lixa). Os ativos ficam localizados nas regiões Nordeste e Sul do Brasil.
FIP Infraestrutura XP Infra II – XPIE11 : O fundo visa investir em ativos de Geração e Transmissão de energia. Atualmente, o fundo possui exposição a 6 ativos: (i) Sol Maior II Geradora de Energia; (ii) Arteon Z Transmissão Participações; (iii) LC Energia Linhas de Transmissão; (iv) Transmissora de Energia Campinas-Itatiba; (v) Apodi Participações; e (vi) Transmissoras BRE1 e BRE3.
Fundos de Investimento em Infraestrutura (FI-Infras)
Bocaina FIC FI-Infra – BODB11 : O Bocaina Infra é um fundo que busca a valorização das suas cotas através da aquisição de ativos de renda fixa, em sua maior parte Debêntures Incentivadas em Infraestrutura, bem como do ganho de capital com a compra e venda dos mesmos.
BTG Pactual Dívida Infra – BDIF11 : O BDIF11 foi constituído com o objetivo de investir em debêntures de infraestrutura e ativos incentivados que se enquadrem na lei 12.431. De acordo com o regulamento, o BDIF11 busca um retorno equivalente ao Tesouro IPCA (NTN-B) de duration equivalente ao portfólio 2,00 a 2,50% ao ano e prazo indeterminado.
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Sparta Infra CDI (CDII11): O CDII11 é um fundo de renda fixa que investe seus recursos em debêntures incentivadas dos mais variados setores, como geração e distribuição de energia, saneamento, óleo e gás, entre outros. O fundo possui como meta entregar aos seus investidores um retorno equivalente à taxa de CDI 2,0% ao ano. Por fim, as negociações das cotas do CDII11 no mercado secundário contam com a intermediação do Banco Fator, que atua como formador de mercado, auxiliando na liquidez do papel.
Capitânia Infra FIC FIRF – CPTI11 : O CPTI11 é um fundo que busca a valorização das suas cotas através da aquisição de ativos de renda fixa, em sua maior parte Debêntures Incentivadas em Infraestrutura, bem como do ganho de capital com a compra e venda dos mesmos.
Itaú FIC FIDC Infraestrutura – IFRA11 : O Itaú FIC FIDC Infraestrutura é um fundo que busca a valorização das suas cotas através da aquisição de ativos de renda fixa, em sua maior parte Debêntures Incentivadas em Infraestrutura, bem como do ganho de capital com a compra e venda dos mesmos.
Kinea Infra – KDIF11 : O Kinea é um fundo que busca a valorização das suas cotas através da aquisição de ativos de renda fixa, em sua maior parte Debêntures Incentivadas em Infraestrutura. A estratégia principal é de carrego dos papéis e ser passivo em duration, a gestão visa a compra de participações majoritárias nos ativos, trazendo mais controle e diligência do portfólio. No critério de investimento a gestão prioriza: (i) empresas operacionais ou garantias adicionais que mitigam risco de construção; (ii) diligência financeira e jurídica; e (iii) diligência técnica. Além disto, possui ativismo na gestão da carteira e na readequação da mesma frente às condições de mercado e voz ativa nas assembleias dos ativos investidos.
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Rio Bravo ESG IS FIC FI Infra – RBIF11 : O Rio Bravo ESG IS FIC FI Infra é um fundo que busca a valorização das suas cotas através da aquisição de ativos de renda fixa, em sua maior parte Debêntures Incentivadas em Infraestrutura, bem como do ganho de capital com a compra e venda dos mesmos.
Sparta Infra FIC FI-Infra – JURO11 : O JURO11 visa investir em títulos privados, com temas relacionados aos setores de infraestrutura com objetivo de acompanhar a variação da NTN-B acrescido de um spread de 1,5% a 2,5% ao ano considerando uma duration próxima à da carteira. O ativo tem uma estratégia mista entre carrego de papéis ilíquidos e giro de portifólio para ganho de capital em debêntures líquidas, aproveitando as melhores oportunidades em cada tipologia específica. O fundo costuma adotar a particularidade de montar sua posição praticamente inteira hedgeada.
XP Infra Debêntures – XPID11 : O XPID11 foi constituído com o objetivo de investir em debêntures de infraestrutura e ativos incentivados que se enquadrem na lei 12.431. As principais posições do fundo são: (i) Oxe Participações através das SPEs Bonfim, Cantá, Pau Rainha e Santa Luz (geração termelétrica e biomassa; 40 MW); (ii) Arteon Z Transmissão (RAP R$ 45 MM); e (iii) Transmissora de energia Campitiba (RAP R$ 24 MM).