Secretário da Fazenda apoia cortes na taxa Selic

Secretário do Ministério da Fazenda respalda continuidade da redução de juros em meio a debates sobre inflação e incertezas econômicas.
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Guilherme Mello, Secretário de Econômica do Ministério da Fazenda, expressou nesta quinta-feira (21 de março de 2024) seu apoio à manutenção dos cortes na taxa básica de juros, conhecida como Selic, argumentando que isso está em linha com a situação inflacionária do Brasil.

Em declarações aos jornalistas ao analisar os do Boletim Macrofiscal do ministério, Mello afirmou que há um consenso sobre a viabilidade de reduzir os juros para controlar a .

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Na quarta-feira (20 de março), o Banco Central diminuiu a taxa de juros de 11,25% ao ano para 10,75% ao ano, marcando a sexta redução consecutiva de 0,50 ponto percentual.

No entanto, o Banco Central indicou que o último corte de meio ponto percentual na taxa básica de juros deverá ocorrer na reunião do Comitê de Política Monetária () de 7 e 8 de maio, com a possibilidade de cortes menores ou até mesmo ausência de cortes nas reuniões seguintes.

A justificativa para uma possível desaceleração dos cortes foi atribuída à “elevação da incerteza”, uma referência ao cenário inflacionário e à política fiscal do governo federal.

De acordo com Mello, os níveis atuais de inflação e as expectativas do mercado apoiam a continuação dos cortes na Selic.

“O Brasil ainda tem um caminho significativo a percorrer para aproximar sua taxa de juros do que seria uma taxa neutra”, afirmou o secretário.

Nesta quinta-feira (21 de março), o Ministério da Fazenda revisou para baixo sua estimativa para a inflação em 2024, reduzindo-a de 3,55% para 3,50%. Mello afirmou que as indicações do Copom sobre os próximos cortes de juros não deverão afetar as projeções do governo.

Antes do início do ciclo de cortes, a taxa básica de juros estava em 13,75%, em agosto de 2023, permanecendo nesse patamar por um ano.

A inflação, medida pelo (Índice Nacional de Preços ao Amplo), registrou uma queda de 4,51% para 4,50% no acumulado em 12 meses até fevereiro.

A do Brasil para 2024 é de 3%, com uma faixa de tolerância de 1,5 ponto percentual para cima e para baixo. Dessa forma, permanecerá dentro da caso o indicador se situe entre 1,5% e 4,5%.

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