Indústria Brasileira Surpreende e Fecha 2023 com Crescimento Significativo

Análise Detalhada dos Números que Revelam a Recuperação Setorial e os Desafios Enfrentados ao Longo do Ano.
trabalho emprego

A indústria brasileira encerrou o ano de 2023 com um desempenho melhor do que o esperado, apresentando um crescimento significativo em dezembro, segundo dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira. Mesmo enfrentando desafios globais e um cenário de juros restritivos, a registrou um aumento de 1,1% em dezembro em comparação com o mês anterior, superando as expectativas de um avanço de 0,3%, de acordo com uma pesquisa da Reuters.

Essa foi a quinta alta consecutiva, colocando o setor em território positivo, e a leitura anual também surpreendeu, com um crescimento de 1,0% em relação a dezembro do ano anterior, enquanto a projeção indicava um aumento de apenas 0,1%. Com esses resultados, a indústria encerrou o ano com um crescimento acumulado de 0,2%, embora ainda não tenha se recuperado completamente da queda de 0,7% em 2022. Atualmente, o setor está 0,7% acima do nível pré-pandêmico de fevereiro de 2020, mas permanece 16,3% abaixo do recorde alcançado em maio de 2011.

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Ao longo de 2023, a indústria nacional enfrentou desafios, mantendo-se próxima à estabilidade na maioria do tempo, exceto nos meses de março e dezembro, quando registrou uma expansão ligeiramente superior a 1%. Os obstáculos incluíram problemas na China, uma atividade global enfraquecida, juros elevados no e uma demanda reduzida por bens, especialmente os de maior valor agregado.

André Macedo, gerente da pesquisa, atribuiu o recente avanço da industrial a fatores como o comportamento positivo do mercado de trabalho, uma controlada e a flexibilização na ao longo do ano, que incluiu a redução na . No entanto, ele ressaltou que esse resultado está muito próximo da estabilidade.

No que diz respeito aos setores específicos, em dezembro, as principais influências positivas foram das indústrias extrativas (2,2%), produtos alimentícios (2,1%) e confecção de artigos do vestuário e acessórios (14,5%). O IBGE destacou que, ao longo do ano, as indústrias extrativas (7,0%) se destacaram, impulsionadas tanto pela extração de petróleo quanto de minérios de ferro. Por outro lado, a fabricação de bens de capital teve uma retração de 1,2% em dezembro e despencou 11,1% ao longo do ano, marcando a maior queda desde 2015 (-25,3%).

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