Em 1º de dezembro, o Ibovespa revelará uma prévia de seus índices para o período de janeiro a abril de 2024. Tradicionalmente, procuramos antecipar as principais alterações nesse relatório. Nesta ocasião, nossa análise indica que o único novo integrante será a TRPL4, com uma representação de 0,21% e uma pressão de compra correspondente a 1,33 vezes o volume médio de negociações diárias. A CTEEP (TRPL4) viu um aumento em seu volume médio diário negociado (ADTV) devido às recentes discussões sobre a venda da participação da Eletrobras na empresa. Mesmo que o ADTV retorne aos níveis anteriores ao anúncio da transação potencial, acreditamos que há uma forte possibilidade de a empresa ser incluída no índice. Não prevemos a retirada de ativos do índice.
Os serviços básicos devem ganhar mais participação, impulsionados pela entrada da CTEEP no índice (+0,19 ponto percentual). Por outro lado, Bancos, Mineração & Siderurgia e Petróleo & Gás perderão participação (-0,04 ponto percentual cada), devido a pequenas reduções nos pesos de Itaú, Bradesco, Banco do Brasil, Vale e Petrobras.
Após um período de “desconcentração”, o Ibovespa, historicamente um índice bastante concentrado (com os principais ativos representando mais de 50% do índice), está agora passando por um processo de “reconcentração”. Apesar de uma ligeira ampliação no número de ativos no próximo rebalanceamento (com 87 ações), ainda terá duas empresas a menos em comparação com janeiro de 2023 e seis a menos do que em janeiro de 2022.
Quanto às mudanças nos índices IBrX-50 e IBrX-100, prevemos as inclusões de SOMA3, UGPA3 e CRFB3, e as exclusões de ENEV3, USIM5 e MRFG3 no IBrX-50. Para o IBrX-100, esperamos a inclusão de SMFT3, POMO4 e TEND3, e a exclusão de SIMH3, CBAV3 e CASH3.
Ao projetar o rebalanceamento de maio de 2024, além da entrada da TRPL4 em janeiro, esperamos que a VIVA3 faça parte do IBOV em maio.