confusão no VGD marcou a reapresentação do elenco do Londrina após o empate por 0 a 0 com o Floresta. O clube afirma ter identificado os envolvidos, lamenta as agressões a atletas e membros da comissão técnica e questiona a ação da Polícia Militar, que utilizou balas de borracha e deixou feridos.
Incidente no VGD: agressões, feridos e ação da Polícia Militar
A confusão no VGD ocorreu após o empate por 0 a 0 entre Londrina e Floresta. Um grupo de torcedores saiu da arquibancada e se dirigiu à portaria lateral. Houve uma discussão e o volante Alison foi agredido por um torcedor. A Polícia Militar disparou balas de borracha para conter o tumulto. Dois membros da comissão técnica e torcedores foram atingidos pelos disparos.
Feridos e atendimento
O preparador físico Guilherme Strass foi atingido por duas balas de borracha. Ele levou tiros nas costas e na perna, mas não precisou de atendimento hospitalar complexo. O analista de desempenho Breno Barbosa foi atingido na perna e também passou bem. Torcedores que estavam no local também tiveram ferimentos leves.
Investigações e medidas
O Londrina analisou imagens do ocorrido e já identificou ao menos dois suspeitos. O clube informou que vai registrar boletim de ocorrência e repassar informações às autoridades. A Polícia Militar abriu uma sindicância para apurar a conduta dos policiais envolvidos. Até o momento, ninguém foi preso por participação na confusão.
Reações e desdobramentos
O Londrina lamentou o episódio e ressaltou que seis pessoas não representam os mais de seis mil torcedores presentes. A direção criticou a ação da Polícia Militar, chamando-a de tardia e desproporcional em alguns pontos. A torcida organizada Falange Azul repudiou o ocorrido e afirmou que não tem envolvimento direto. Ela disse que vai apurar internamente os fatos para colaborar com as investigações.
O comandante do 5º Batalhão informou que haverá reuniões para avaliar a utilização do VGD em novos jogos. Medidas administrativas podem ser tomadas contra torcedores envolvidos e, se necessário, contra organizadas. Na reapresentação, o elenco conversou sobre o episódio e retomou os treinos normalmente. Alison voltou a treinar e declarou estar focado na reta final da Série C.
Reações do Londrina, da Falange Azul, sindicância da PM e próximos passos do clube
A confusão no VGD gerou reação imediata do Londrina. O clube lamentou o ocorrido e ressaltou que seis pessoas não representam a torcida.
Nota do Londrina
O LEC afirmou ter identificado alguns suspeitos após analisar imagens do local. A direção informou que vai registrar boletim de ocorrência e repassar provas às autoridades.
A nota criticou a ação da Polícia Militar como, em partes, tardia e desproporcional. O clube também defendeu a integridade de atletas e membros da comissão técnica.
Posição da Falange Azul
A torcida organizada Falange Azul repudiou o episódio e negou participação. Disse que o ato partiu de pessoas isoladas e sem relação com a organizada.
A Falange informou que fará apuração interna e pretende colaborar com as investigações. Também pediu responsabilidade e calma da torcida nas redes e nos próximos jogos.
Sindicância da Polícia Militar
A Polícia Militar abriu sindicância para apurar condutas dos policiais no VGD. Até o momento, não houve prisões relacionadas à confusão.
O comandante do 5º Batalhão informou que haverá reuniões para avaliar o uso do estádio. Podem surgir medidas administrativas e recomendações de segurança.
Próximos passos do clube
O Londrina seguirá com as providências jurídicas cabíveis e com o apoio às vítimas. O clube disse que repassará todas as informações coletadas às autoridades.
No campo, o elenco retomou os treinos e conversou sobre o episódio. O volante Alison voltou aos trabalhos e afirmou estar focado na reta final da Série C.