Derrota do Brasil em El Alto: Bolívia 1 x 0 e quinto lugar

Análise da derrota do Brasil nas eliminatórias em El Alto: influência da altitude, decisões do VAR, questões táticas e as consequências da quinta colocação com 28 pontos.
Derrota do Brasil em El Alto: Bolívia 1 x 0 e quinto lugar
Derrota do Brasil em El Alto: Bolívia 1 x 0 e quinto lugar

Derrota do nas eliminatórias: a seleção perdeu por 1 a 0 para a Bolívia em El Alto, encerrando a campanha em quinto lugar com 28 pontos. A partida foi marcada pela altitude, que penalizou o desempenho físico, e por um pênalti validado via VAR que decidiu o jogo. Além disso, a partida expôs falhas táticas e individuais que exigem autocrítica e planejamento para o próximo ciclo.

Resumo do jogo: como foi a partida em El Alto

A partida em El Alto terminou com a Bolívia vencendo o Brasil por 1 a 0, com o aos 48 minutos. O lance saiu de um pênalti confirmado após checagem do VAR. O clima era de tensão até o apito final.

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O estádio estava vibrante e a altitude era visível no ritmo do jogo. O time boliviano acelerou com frequência e criou problemas pela direita. O Brasil teve mais posse, mas pouco perigo efetivo.

Estatísticas e números

A posse ficou 58% para o Brasil e 42% para a Bolívia. Houve 23 finalizações dos donos da casa contra 10 do Brasil. O número de finalizações no gol foi 9 a 3, favor da Bolívia.

Os passes trocados foram 428 do Brasil e 306 da Bolívia. Bruno Guimarães foi o jogador com mais , somando 82 toques na bola. Ainda assim, faltou profundidade ofensiva para a seleção.

Como o jogo se desenhou

O Brasil entrou com um 4-3-3 que virava 4-5-1 sem a bola. A ideia era cadenciar e controlar o fôlego dos atletas. Na prática, a seleção não conseguiu impor essa cadência.

A Bolívia preferiu acelerar o jogo e explorar jogadas pelas laterais. Miguelito foi peça importante nesse movimento. Os cruzamentos e chutes de fora da área foram a principal arma boliviana.

Alterações no segundo tempo

Após o intervalo, o Brasil mudou para o 3-5-2 e trouxe o ataque titular. Estêvão, Raphinha e João Pedro entraram para dar mais volume. Houve mais cruzamentos e mais movimentação ofensiva.

Mesmo com a mudança, as chances claras foram raras. O goleiro Lampe não foi muito exigido. O fim do jogo teve cera e interrupções, e a Bolívia segurou a vantagem até o fim.

Impacto da altitude no rendimento físico e tático

A altitude de El Alto prejudicou o condicionamento e o ritmo da equipe. Isso ajudou a explicar a derrota do Brasil nas eliminatórias.

Efeitos físicos

O ar rarefeito reduz o oxigênio disponível para os músculos. Jogadores cansaram mais cedo e tiveram menos sprints intensos.

A aclimatação é o processo de adaptação do corpo à menor pressão de oxigênio. Sem tempo suficiente, a recuperação entre os esforços fica prejudicada.

Impacto tático

A proposta de cadenciar o jogo em 4-3-3 não se sustentou por falta de energia. Havia muitas trocas de passe no campo defensivo e pouca profundidade ofensiva.

A Bolívia explorou as laterais e acelerou o jogo para incomodar. Miguelito foi constante pela direita e criou desequilíbrios com frequência.

A mudança para 3-5-2 no segundo tempo aumentou cruzamentos e presença na área. Mesmo assim, a falta de fôlego limitou a qualidade das chances criadas.

O lance do pênalti e a atuação do VAR

O gol saiu aos 48 minutos, em cobrança de pênalti convertida por Miguelito.

O árbitro só marcou depois de consultar o VAR e ver o lance no monitor.

O que o VAR revisou

O VAR é um sistema de vídeo que revisa decisões claras e óbvias.

No caso, a checagem focou num contato dentro da área e na sequência do lance.

Reação em campo e na arquibancada

Jogadores brasileiros protestaram e pediram explicações ao árbitro após a decisão do VAR.

A torcida boliviana explodiu em festa e o clima virou pressão para o Brasil.

Impacto no andamento da partida

A parada que incluiu a checagem reduziu o ritmo e quebrou o ímpeto brasileiro.

Depois do pênalti, o Brasil tentou reagir com mudanças táticas, mas teve poucas chances.

Erros coletivos e individuais que custaram o resultado

A partida mostrou vários erros coletivos que atrapalharam a circulação de bola.

O time ficou muito recuado e perdeu profundidade no terço final ofensivo.

Houve lentidão nas transições e pouca incisividade nas jogadas de ataque efetivas.

Também faltou agressividade na recuperação de bola no campo adversário, com frequência.

Os problemas se agravaram em El Alto, pela altitude e pelo ritmo pela Bolívia.

Alguns atletas erraram passes simples e perderam a bola em momentos ruins.

Samuel Lino e Richarlison tiveram noites discretas e pouco impacto ofensivo na partida.

Bruno Guimarães tentou avançar, mas foi isolado e sem opções claras no ataque.

A defesa lutou, mas cometeu falhas de posicionamento em lances decisivos importantes.

Esses erros contribuíram para a derrota do Brasil nas eliminatórias e o resultado final.

Falta de finalização e tomada de decisão

O time teve poucas chances claras e falhou na hora de finalizar com qualidade.

Houve cruzamentos sem alvo e decisões lentas dentro da área nos momentos chave.

Implicações da quinta colocação e o caminho adiante

A quinta colocação traz consequências diretas para a vaga na Copa de 2026. Agora o Brasil ficou fora da classificação direta e vai para a repescagem.

A quinta colocação e a derrota do Brasil nas eliminatórias aumentam a pressão sobre seleção. É preciso autocrítica ampla e decisões táticas e administrativas claras para o próximo ciclo.

Impacto esportivo imediato

A repescagem é eliminatória e aumenta o risco de não ir à Copa. A confiança do grupo pode cair se ruins persistirem nos amistosos.

Jogos decisivos vão exigir desempenho consistente e controle emocional dos atletas. O calendário curto torna cada partida ainda mais valiosa.

O que precisa mudar

A seleção precisa recuperar agressividade e criatividade no último terço do campo. Treinos devem simular pressão e falta de oxigênio para preparar jogadores para altitudes.

Decisões de escalação também precisam priorizar condicionamento e resistência. Escolhas técnicas devem equilibrar talento e capacidade física.

Responsabilidade técnica e calendário

A comissão técnica terá de rever critérios de escalação e de viagens. Planejar pré-aclimatação e amistosos específicos pode reduzir impacto da altitude em desempenho.

A precisa definir metas claras e apoio para programação até 2026. A torcida e a mídia vão cobrar respostas e resultados nas próximas partidas.

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