Radar Diário de Ações – 02/08/2023

Acompanhe as principais notícias do mercado financeiro.

A LOG (LOGG3) anunciou recentemente a venda de duas propriedades logísticas, LOG Aracajú e LOG Londrina, por R$207 milhões, em uma transação com o BTG Pactual. Esta movimentação estratégica é vista como positiva, resultando em um valuation favorável de R$2.285/m² e uma margem bruta de 29%. A venda, representando 6% do Enterprise Value (EV) da LOG, trará benefícios significativos para a empresa. O pagamento será dividido em três parcelas, sendo 52% do valor imediatamente, 19% após 13 meses e 29% após 24 meses, todas corrigidas pelo .

Além disso, a LOG já demonstrou uma capacidade notável de reciclar ativos de maneira vantajosa, com vendas no valor total de R$1,1 bilhão até o momento no ano. Isso fortalece sua posição financeira enquanto reduz a alavancagem, permitindo a realocação estratégica de recursos. A LOG continua sendo uma das principais jogadoras no mercado de imóveis logísticos no , mantendo um histórico de desenvolvimento de sucesso.

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Os números operacionais da empresa estão sólidos, refletindo um crescimento constante. Com uma abordagem eficiente e focada, a empresa parece estar bem posicionada para o futuro. A recomendação de compra é respaldada por uma Taxa Interna de Retorno (TIR) real de 13%, ressaltando o potencial de valorização da ação.

Iguatemi () Registra Resultados Sólidos no 2T23; Continua a Trajetória de Crescimento

O Iguatemi (IGTI11) divulgou seus resultados para o segundo trimestre de 2023, com desempenho sólido e em linha com as projeções. A receita líquida atingiu R$308 milhões, representando um crescimento de 16% em relação ao ano anterior. Este aumento é impulsionado pelo crescimento dos aluguéis do shopping. O EBITDA ajustado foi de R$201 milhões, registrando um aumento de 9% em relação ao ano anterior. A margem EBITDA ajustada foi de 65%, impactada por custos acima do esperado no Iguatemi365, porém ainda mantendo um patamar saudável.

As vendas nas mesmas lojas registraram um crescimento significativo de 6,5% em relação ao ano anterior, enquanto os aluguéis nas mesmas lojas aumentaram em 10,5%. Os indicadores operacionais apresentam estabilidade, com uma taxa de ocupação de 11,3% das vendas dos lojistas e uma taxa de inadimplência de apenas 0,1%. Apesar de uma taxa de vacância de 7,6%, a expectativa é de uma redução no próximo semestre.

No geral, o Iguatemi demonstra consistência em seu desempenho, com resultados sólidos em todas as áreas. A empresa continua com um plano de recompra de , e seu valuation atrativo é uma base sólida para uma recomendação de compra.

Cielo () Divulga Resultados Resilientes no 2T; Enfrenta Desafios na Dinâmica de Adquirência

A Cielo (CIEL3) apresentou seus resultados do segundo trimestre, revelando um líquido recorrente de R$486 milhões, um aumento de 10% em relação ao trimestre anterior e 27% em relação ao ano anterior. O desempenho é consistente com as expectativas e demonstra a tendência de crescimento anual do lucro líquido. Embora o Volume Total de Pagamentos (TPV) tenha ficado abaixo das estimativas, a Cielo ainda registrou crescimento na receita e na lucratividade.

A estratégia da empresa se concentra em expandir o yield da receita, beneficiando-se das recentes mudanças nas taxas de intercâmbio, e em consolidar sua presença no mercado de pré-pagamento e nos números da Cateno. O lucro líquido GAAP foi de R$709 milhões, incluindo elementos não recorrentes relacionados à reversão do ISS municipal.

Apesar de enfrentar desafios na dinâmica de adquirência, a Cielo mantém uma posição sólida no mercado. A recomendação de compra é sustentada por um valuation atraente e a geração de caixa da Cateno, embora o cenário de adquirência esteja se tornando mais complexo.

Marcopolo () Supera Expectativas com Sólido Desempenho no 2T23

A Marcopolo (POMO4) divulgou seus resultados do segundo trimestre, superando as expectativas. A receita totalizou R$1,4 bilhão, um aumento de 19% em relação ao ano anterior. O EBITDA alcançou R$158 milhões, registrando um crescimento significativo de 206%. A empresa conseguiu sustentar uma margem de 12%, refletindo um melhor mix de vendas e uma recuperação nas operações internacionais. O lucro líquido foi de R$141 milhões, marcando um aumento substancial em relação ao mesmo período do ano anterior.

A performance positiva é atribuída a fatores como a transição para o 6 e um mix de vendas favorável. A Marcopolo mantém uma trajetória ascendente de crescimento, impulsionada por um desempenho operacional sólido e estratégias eficazes. Esses resultados fortalecem a recomendação de compra, com um preço-alvo promissor.

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