As taxas do DI apresentaram oscilações leves nesta segunda-feira, refletindo a cautela dos investidores diante do iminente julgamento do ex-presidente Jair Bolsonaro no Supremo Tribunal Federal. Esse cenário é ainda mais complexo com a expectativa pela divulgação do índice oficial de inflação, o IPCA, que acontecerá na quarta-feira.
Desempenho das Taxas do DI
O desempenho das taxas do DI é crucial para entender o cenário econômico brasileiro. Nesta segunda-feira, as taxas oscilaram de forma moderada, sem grandes mudanças em relação aos ajustes anteriores. Por exemplo, a taxa do DI com vencimento em janeiro de 2027 estava em 13,925%, uma leve queda de 1 ponto-base em comparação ao dia anterior, quando foi de 13,932%. Essa flutuação reflete a cautela dos investidores diante de eventos políticos e econômicos.
Além disso, as taxas para janeiro de 2028 estavam em 13,235%, e o contrato para janeiro de 2031 marcava 13,48%. Esses números são importantes, pois indicam a expectativa do mercado em relação à política monetária do país. Com a Selic atualmente em 15%, os investidores buscam entender quais serão os próximos passos do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central.
Expectativas para o IPCA e o Judiciário
A expectativa para o IPCA deve criar um ambiente de cautela entre os investidores. Na quarta-feira, será divulgado o índice oficial de inflação, e todos estão de olho nas possíveis repercussões. Economistas projetam que o IPCA esteja em torno de 4,85% para 2025. Essa projeção é fundamental, pois influencia diretamente as taxas de juros e a política monetária do país.
Além disso, o impacto do julgamento no Judiciário também pode afetar o mercado. O Brasil enfrenta tensões diplomáticas, e há receios sobre novas tarifas dos EUA. As decisões tomadas pelo Supremo Tribunal Federal sobre ex-presidente Jair Bolsonaro são seguidas de perto. O mercado está atento aos passos do governo americano e sua relação com o Brasil.