Governo Trump questiona bancos sobre aplicação da Lei Magnitsky a Moraes

Aplicação da Lei Magnitsky: Tesouro dos EUA cobra bancos brasileiros sobre sanções a Alexandre de Moraes; descumprimento pode gerar multas e punições.
Aplicação da Lei Magnitsky

Na terça-feira (2/09), o Departamento do Tesouro dos Estados Unidos enviou notificações a bancos brasileiros para cobrar informações sobre a aplicação da Lei Magnitsky contra o ministro , do Supremo Tribunal Federal (STF).

A medida partiu do Escritório de Controle de Ativos Estrangeiros (Ofac), responsável por monitorar e executar sanções financeiras. O documento solicita detalhes sobre como as instituições estão cumprindo a decisão que congelou bens de Moraes em solo americano e proibiu transações envolvendo entidades dos EUA.

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O que é a Lei Magnitsky e por que Moraes foi incluído

A Lei Magnitsky, criada em 2012, prevê sanções contra indivíduos acusados de violações graves de direitos humanos ou corrupção. No caso de Moraes, o de Donald Trump alegou que o ministro atuou de forma a restringir liberdades civis, incluindo detenções preventivas, censura a críticos e bloqueio de contas em redes sociais.

Com a inclusão de Moraes na lista, ele está impedido de movimentar ativos em jurisdições ligadas aos EUA e também de usar cartões de internacionais emitidos por bandeiras como e Visa.


Risco de punições aos bancos

A cobrança feita pelo Tesouro dos EUA é vista como o primeiro passo para ampliar a fiscalização. Caso os bancos brasileiros não comprovem aderência às regras da Ofac, podem enfrentar multas milionárias ou até a responsabilização de executivos como pessoas físicas.

Esse risco é concreto porque diversas instituições financeiras nacionais possuem filiais e representações nos EUA, ficando sujeitas à legislação americana.


Contexto político e pressões externas

O comunicado surge em meio a críticas de parlamentares de direita no , como Eduardo (PL-SP), que em encontro com o secretário do Tesouro, , manifestou preocupação sobre possível descumprimento das sanções.

Segundo fontes ouvidas pela imprensa americana, além do caso Moraes, Washington avalia novas medidas contra autoridades brasileiras. Entre elas, estão a restrição de vistos e até revisões tarifárias em produtos brasileiros.


Posição dos bancos e da Febraban

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirmou não ter recebido informações formais das instituições associadas sobre o comunicado. Ressaltou, no entanto, que notificações do Ofac têm caráter confidencial e costumam ser tratadas diretamente com cada banco.

O Departamento do Tesouro dos EUA não se manifestou oficialmente até o fechamento edição.

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