Vice-prefeito Fábio Marcondes vira réu por injúria racial contra segurança do Palmeiras

vice-prefeito denunciado injúria racial: MP acusa Fábio Marcondes de ofensa a segurança do Palmeiras; processo pede perda de mandato.
Vice-prefeito Fábio Marcondes vira réu por injúria racial contra segurança do Palmeiras
Vice-prefeito Fábio Marcondes vira réu por injúria racial contra segurança do Palmeiras

vice-prefeito denunciado injúria racial virou réu após o Ministério Público oferecer denúncia contra Fábio Marcondes, acusado de chamar um segurança do de “macaco”. A juíza da comarca de Mirassol acolheu a denúncia, que questiona laudos periciais divergentes e pede, inclusive, a perda do mandato.

Denúncia, laudos periciais e defesa do vice-prefeito Fábio Marcondes

vice-prefeito denunciado injúria racial passou a responder na Justiça após a denúncia do Ministério Público. A juíza da comarca de Mirassol acolheu a peça acusatória e deu prazo de dez dias para apresentação de defesa. O MP também pediu a perda do mandato de Fábio Marcondes.

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Denúncia e fases do processo

O caso tem origem em uma partida entre Mirassol e Palmeiras, em fevereiro. A acusação aponta que Marcondes teria chamado um segurança do Palmeiras de “macaco”. A Polícia Civil indiciou o vice-prefeito por injúria racial no fim de julho.

A defesa tentou anular um relatório técnico sobre o áudio, mas a Justiça negou o pedido. Com a aceitação da denúncia, o político virou réu e terá que apresentar sua versão formalmente.

Laudos periciais e diferenças de interpretação

Ao longo da investigação, surgiram laudos com conclusões distintas. Um primeiro exame do Instituto de Criminalística de apontou que a fala seria “paca” e registrou vocábulos como “véa” ou “véio”.

Em seguida, a Polícia Civil solicitou um exame complementar. Essa nova perícia, feita pela mesma perita, manteve a conclusão de que não havia termos racistas audíveis. Já um laudo particular contratado pelo Palmeiras indicou que foi pronunciada a palavra “macaco”.

Provas, testemunhas e movimentação na investigação

O promotor citou testemunhas que afirmam ter ouvido a ofensa e destacou trechos do áudio onde aparecem palavras consideradas pejorativas. O clube também apresentou uma análise técnica que inclui transcrição fonética e atesta ausência de edição no vídeo.

No dia da divulgação do laudo complementar, o delegado que solicitou a contraprova foi transferido para outra cidade por portaria oficial. A mudança foi justificada por motivos administrativos.

Posição do acusado

Fábio Marcondes divulgou nota criticando a denúncia e questionando as provas apresentadas. Na nota, ele afirmou que o processo ignora o laudo oficial e usa relatório de como prova.

Até o momento da publicação, a defesa não havia se manifestado em detalhes sobre a acusação na esfera pública. O caso segue agora na fase em que o réu pode apresentar sua defesa escrita.

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