Brasileiros já pagaram R$ 2,5 trilhões em impostos em 2025

Contribuintes já pagaram R$ 2,5 trilhões em impostos em 2025, alta de 9,31% sobre 2024. Veja estados que mais arrecadam e os impactos
impostos em 2025

Os brasileiros já desembolsaram R$ 2,5 trilhões em impostos em 2025, segundo dados do Impostômetro da Associação Comercial de (ACSP). O painel, instalado no Centro Histórico da capital paulista, registra em tempo real a soma de tributos, taxas, contribuições, multas, juros e correção monetária recolhidos pelas três esferas de — federal, estadual e municipal — desde 1º de janeiro.

O valor representa um aumento de 9,31% em relação ao mesmo período de 2024, quando o indicador marcava R$ 2,287 trilhões. A alta reflete não apenas o avanço da economia, mas também um conjunto de mudanças tributárias promovidas recentemente.

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Segundo Ulisses Ruiz de Gamboa, economista da ACSP, o crescimento da arrecadação está relacionado ao aquecimento da atividade econômica e também à , já que grande parte do sistema tributário brasileiro é baseada no consumo. “Os preços mais altos de bens e serviços impactam diretamente a arrecadação”, explicou.

O que impulsionou os impostos em 2025

Entre os fatores que mais contribuíram para esse crescimento estão:

  • de e offshores;

  • mudanças na cobrança de incentivos estaduais;

  • retomada da tributação sobre combustíveis;

  • impostos sobre apostas e encomendas internacionais;

  • reoneração gradual da folha de pagamentos;

  • fim de do setor de eventos (PERSE);

  • aumento das alíquotas do ICMS;

  • elevação do .

Estados que mais arrecadam

São Paulo lidera o ranking, com R$ 891 bilhões arrecadados, equivalente a 37,39% do total. O Rio de Janeiro aparece em segundo lugar, com R$ 340 bilhões (13,78%), seguido por Minas Gerais, com R$ 184 bilhões (7,05%).

Na outra ponta, Roraima é o estado que menos arrecadou, somando apenas R$ 3,16 bilhões, o que representa 0,10% do total nacional.

Impactos para os contribuintes

O crescimento dos impostos em 2025 reflete o esforço do governo em recompor receitas e enfrentar desafios fiscais. No entanto, especialistas alertam que a carga tributária elevada pode pressionar ainda mais o consumo das famílias e os custos das , que acabam repassando parte dessas despesas aos preços finais.

Com o cenário, a expectativa é que o debate sobre reforma tributária ganhe força no Congresso, diante da necessidade de simplificar a estrutura de impostos e reduzir distorções que pesam sobre o setor produtivo.

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